Friedrich Schiller (1789-1805) é o autor do
poema “Ode à Alegria”, escrito em 1785, e que Ludwig van Beethoven incluiu no
quarto movimento da belíssima 9ª Sinfonia que ele compôs em 1824, quando o
mundo vivia em turbulência, especialmente na Europa. O poema de Schiller é bonito, mas só os românticos acreditam que um dia a humanidade estará unida. Para
chegar a esse nível de perfeição é necessário que todos tenham suas
necessidades básicas atendidas e então viver a alegria será uma consequência por termos
atingido esse estágio superior.
Mais realista foi o compositor inglês
John Lennon (1940-1982). Em uma das suas mais bonitas composições, ele imagina um mundo em paz e em que todos estejam unidos, livres e sem preconceitos, mas reconhece que pode ser considerado um sonhador, embora não
seja o único e tem esperança de que mais pessoas se juntem a eles ... “And the world will be as one”.
Lennon compôs “Imagine” em 1971. Foi assassinado em 8 de dezembro de 1989 em
Nova York.
Em 1972, Comunidade Europeia adotou a “Ode à
Alegria” como hino oficial sem o poema.
Não sou religiosa embora tenha crescido numa família católica, mas costumo ouvir pessoas animadas com a chegada de dezembro e têm várias explicações para essa sensação aflorar – a data santa, a conclusão de mais um ano, as festas e a possibilidade de reunir familiares, férias e viagens são as mais comuns. Alguns se lançam às compras, abonados com o 13º salário – ou do que sobrou da sexta-feira negra. Outros apreciam as decorações natalinas. Eu, particularmente, gosto mesmo da chegada do verão, de usufruir da calma da cidade após o dia 25, quando os mais corajosos se dirigem para os grandes congestionamentos nas estradas (especialmente as do Litoral) para tomar sol e à noite ver fogos de artifício na praia... Boa sorte. Muita alegria em 2026.
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