quinta-feira, 20 de novembro de 2025

FESTA DO LIVRO DA USP

A Festa acontecerá entre os dias 26 e 30 de novembro, de quarta a sexta das 9h às 21h e no sábado e domingo das 9h às 19h, na Travessa C, situada entre a a avenida Prof. Mello Moraes e a Praça do Relógio Solar.

Linha 4 Amarela do Metrô, sentido Vila Sonia, estação Butantã; no Terminal de ônibus, linha 8022-10. No local, há várias linhas circulares para os diversos locais da Cidade Universitária. 


quarta-feira, 19 de novembro de 2025

"SALVE, LINDO PENDÃO DA ESPERANÇA"

 

Às 12 horas, os sinos da Sé tocam e acontece uma singela cerimônia promovida pelo Tribunal de Justiça de São Paulo. Dia da Bandeira.

O título é a primeira estrofe do Hino à Bandeira, composto por Olavo Bilac (1865-1918) e musicado pelo maestro Francisco Braga (1868-1945).

"Salve, lindo pendão da esperança,
Salve, símbolo augusto da paz!
Tua nobre presença à lembrança
A grandeza da Pátria nos traz.

Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!

Em teu seio formoso retratas
Este céu de puríssimo azul,
A verdura sem par destas matas,
E o esplendor do Cruzeiro do Sul.

Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!

sexta-feira, 14 de novembro de 2025

NOITE PAULISTANA

 

Ontem, para variar, fui caminhar à noite na Avenida Paulista que, em matéria de decoração natalina, está bem longe de tempos idos e vividos. Calçadas movimentadas e pistas congestionadas, forte policiamento, muitos ambulantes estabelecidos, aquele pessoal que assedia os pedestres tentando interrompê-los para ouvir alguma nova “maravilha” que vai resolver seus problemas existenciais, bicicletas circulando por onde não deviam... Na escadaria da Casper Líbero, jovens se divertiam em um evento musical (depois soube que era a final nacional de um campeonato de Tetris – jogo eletrônico). Bares lotados (como quase sempre). A ornamentação natalina é pouca – gostei do que vi no Conjunto Nacional e no Shopping Paulista (na Rua Treze de Maio). Voltarei em breve.


Uma lembrança de Tomie Ohtake e um símbolo da Paulista.

Conjunto Nacional.

Casper Libero



1313 da Avenida Paulista: FIESP.


quarta-feira, 12 de novembro de 2025

RETIRO DA SAUDADE

Há 116 anos nascia em São Cristóvão, Rio de Janeiro, o garotinho Antonio Nássara – Antonio sem o circunflexo e sem o Gabriel que ele acrescentou décadas depois. Nássara era filho de imigrantes libaneses e um dos sete filhos do casal. Demonstrou desde cedo talento para o desenho, a caricatura e a música; em 1927, ele ingressou na Escola de Belas Artes, mas deixou o curso no último ano. O talento garantiu-lhe trabalho nos principais jornais e revistas cariocas – entre os quais A NOITE, O GLOBO, DIRETRIZES, FLAN, ULTIMA HORA, CARETA, CRUZEIRO e O PASQUIM – como paginador, diagramador e caricaturista. Foi um compositor profícuo – compôs sozinho e também em parceria com grandes nomes da música popular da primeira metade do século XX – como Noel Rosa, Ary Barroso, Wilson Batista e João de Barro. Seu maior sucesso foi “Allah-la-ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô”, em parceria com Haroldo Lobo, mas escolhi “Retiro da Saudade”, que compôs com Noel Rosa e foi gravada por Carmen Miranda e Francisco Alves em 1934.


https://www.youtube.com/watch?v=dnn8aCsdiY0

Quando por amor suspiro,
A saudade vem, então,
Encontrar o seu retiro,
Encontrar o seu retiro,
Dentro do meu coração.

Dentro do teu coração,
Não me diga que não,
Só existe falsidade,
Eis a pura verdade,
Eu já fiz um trocadilho,
Pra cantar feito estribilho,
Teu retiro da saudade.

Dentro do teu coração,
Não me diga que não,
Só existe falsidade,
Eis a pura verdade,
Eu já fiz um trocadilho,
Pra cantar feito estribilho,
Teu retiro da saudade....

 

sábado, 8 de novembro de 2025

BASTIDORES

Ontem, aproveitei o sol para refazer as fotos das esculturas das Praças Clóvis e Sé. Fazer fotos por lá é bem complicado. Sem querer flagrei um homem tomando banho. Os espelhos d’água se tornaram local de banho, lavagem de roupas e descarte de lixo
Na Sé, o monumento do Anchieta é um dos lugares preferidos para descanso (?) e observação do movimento do entorno - que não é pouco; ou dormir sossegado.



CONDOR – peça de Bruno Giorgi (1905-1993).

 
Atrás da escultura de Vlavianos há uma pessoa dormindo.


Obra de Heitor Usai (1889-1989), artista ítalo-brasileiro. Material: bronze.


A vida continua...





quinta-feira, 6 de novembro de 2025

ARTE NA SÉ E NA CLÓVIS

Se você quer conhecer obras de alguns dos mais importantes artistas brasileiros contemporâneos, alguns de renome internacional, precisa ir à Praça Clóvis Beviláqua, no Centro Histórico. Ali, espalhadas pelo jardim, há dezesseis esculturas realizadas em aço, bronze e concreto – a “Garatuja”, de Marcello Nistche (1942-2017), pode ser vista na estação do metrô.

Emblema de São Paulo: Rubem Valentim. Material: concreto armado.


Sem título, de Sérgio Camargo Material: mármore.

Nuvem sobre a cidade, de Nicolas Vlavianos (1929-2022). Material: aço inoxidável.



Obra de Joaquim Pinto de Oliveira (1711-1821), o Tebas, escravo alforriado.

AS OUTRAS ESCULTURAS

ABERTURA – obra de Amilcar de Castro (1920-2002). Material: ferro. Antes de se voltar para a arte, Amilcar de Castro foi quem introduziu a reforma gráfica do Jornal do Brasil nos anos de 1950 e em seguida reformulou a diagramação dos jornais Correio da Manhã, Última Hora, Estado de Minas e Jornal da Tarde.

CONDOR – peça de Bruno Giorgi (1905-1993). Ele nasceu em Mococa, filho de italianos, estudou em Roma e retornou ao Brasil em 1939 e integrou-se ao Modernismo. Material: bronze.

DIÁLOGO – escultura de Franz Weissmann (1911-2005). Nasceu na Áustria e chegou ao Brasil com onze anos. Formado pela Escola de Belas Artes da UFRJ. Material: aço.

EMBLEMA DE SÃO PAULO – Rubem Valentim (1922-1991), baiano, autodidata, referência no construtivismo brasileiro. Material: betão e concreto armado.

ESPAÇO CÓSMICO – Yutaka Toyota (1931). Japonês naturalizado brasileiro em 1971. Material: aço inoxidável, granito e aço.

IMPACTO – Mário Cravo Junior 1923-2018, baiano de Salvador. Material: aço inoxidável e granito.

NUVEM SOBRE A CIDADE – Nicolas Vlavianos (1929-2022). Grego naturalizado brasileiro, estabeleceu-se em São Paulo em 1960 e lecionou na FAAP.

OS PÁSSAROS – Felícia Leirner (1904-1996), artista plástica polonesa, naturalizada brasileira. Iniciou seus estudos com Brecheret aos 44 anos de idade. Em 1957 o MASP já havia incorporado obra de Leirner no acervo. Material: bronze e granito.

QUADRO NEGRO – José Resende (1945). Paulistano é um dos fundadores do Centro de Experimentação Artística Escola Brasil, foi professor da Escola de Comunicações e Artes da USP e participou de várias bienais e da Documenta Kassel 1992. Material: betão e ferro.

SATÉLITE – Francisco Stockinger (1919-2009). Artista plástico austríaco naturalizado brasileiro e que manteve intensa atividade. Material: granito e betão.

TOTEM DA SÉ – Doménico Calabrone (1928-2000) nasceu na Itália e veio para o Brasil em 1954. Material: granito, betão e mármore.

Voo – de Caciporé Torres (1935). Paulista de Araçatuba. Peça em aço inoxidável, betão e aço.


Na Praça da Sé, os destaques são o Marco Zero de São Paulo (1934), criação de Jean G Villin. Material: mármore, bronze e granito. As estátuas de São Paulo, autor desconhecido, e de José de Anchieta (1954), de Heitor Usai (1899-1989).

Marco Zero da Cidade (1934), Autor Jean G. Villin (1906-1979). Material: mármore, bronze e granito 

Apóstolo São Paulo, autor desconhecido.


1.                             Um homem dormia aos pés do monumento de José de Anchieta, então o jeito foi fotografar este lado da obra do artista Heitor Usai (1899-1989), japonês naturalizado brasileiro.


 



terça-feira, 4 de novembro de 2025

CAMINHOS FLORIDOS

Dizem que São Paulo é uma cidade cinza, entretanto, as árvores dão vida e um colorido especial às ruas e praças da metrópole - às vezes cobrem as calçadas e caminhos com tapetes floridos.

Praça da Sé.

Rua Nicolau de Sousa Queirós.

Avenida Ricardo Jafet.

Eu a encontrei em um dos meus muitos caminhos.


Aclimação: Praça Manuk Koumerian.

A Aclimação é privilegiada.


A sibipiruna que enfeita minhas janelas.

Mesmo à noite, as árvores dão um toque especial à paisagem urbana.
Praça da República.