Em
busca de novos autores de livros policiais, escolhi Richard Osman (1970), livro
de estreia do jornalista inglês e que se tornou um sucesso de vendas. Sucesso de vendas, contudo, não é o tipo de escolha recomendada, apesar do título atraente: “Clube do Crime das Quintas-feiras”
(Editora Intrínseca. 2021). Ruim não é, mas... A história (longa demais) se
desenrola num condomínio para idosos nada convencionais a começar pelo fato de
que dinheiro não parece ser problema para eles. Uma das moradoras, ex-agente da
CIA, resolve usar a sala de quebra-cabeças no intervalo de duas horas entre os
cursos de História da Arte e Conversação em Francês das quintas-feiras para
outras atividades menos recomendadas por geriatras e policiais. Não, nada de
cometer crimes, mas resolvê-los. A mocinha (nem tanto) é Elizabeth que tem como
acólitos Joyce (que escreve um diário), Ron e Ibraim. O time é bem animado para
a idade e os problemas físicos, mas álcool ajuda. Às vezes tem chá. Capítulos
curtos, vocabulário básico, situações improváveis e algumas passagens divertidas,
mas é só. A obra não é “extremamente divertida” como o Wall Street Journal disse,
de acordo com a contracapa do livro, e muito menos “maravilhoso do começo ao
fim”, segundo o Daily Mirror. Está mais para leitura em aeroportos, se não tivesse
400 páginas.
terça-feira, 12 de julho de 2022
PARA MATAR O TEMPO
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