Outro
dia fui a São Miguel Paulista para conhecer a Praça do Forró e a histórica Capela
de São Miguel Arcanjo, a segunda ser criada em São Paulo, após a fundação da
cidade. Decepção dupla. O nome oficial da praça, grande e bonita, é Padre Aleixo Monteiro Mafra, mas
ficou conhecida como praça do forró por causa da grande presença nordestina na região desde meados dos anos 1950 por causa da industrialização do bairro. Não
pude visitar a capela porque só é aberta às quintas-feiras e domingos.
Como
não desisto facilmente, retornei ontem para conhecer o interior da Capela de São
Miguel Arcanjo ou Capela dos Índios . Ela foi construída em 1580 pelos índios
guaianases, que deixaram a Vila de São Paulo de Piratininga quando o governador
geral transferiu para o planalto a Vila de Santo André da Borda do Campo. Em 1662
foi reconstruída e desde então passou por vários restauros – o último em 2011,
quando também se tornou museu. O tombamento ocorreu em 1938.
Pequena
e graciosa, tem estilo barroco, suas paredes foram construídas em taipa de
pilão e mais tarde receberam acréscimos de adobe; o jacarandá é a madeira de
muitas peças usadas na capela. De acordo com a Prefeitura, carrancas e a pia
batismal são arte indígena.
Acesso pela linha 12 Safira da CPTM – embarque no Brás – direção Calmon Viana (Poá).
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