![]() |
Tela da paulista Djanira da Motta e Silva (1914-1979). |
sábado, 24 de junho de 2017
quinta-feira, 22 de junho de 2017
![]() |
Conde D’Eu |
quarta-feira, 21 de junho de 2017
![]() |
Neve é um exagero por aqui, mas a paisagem é muito bonita. |
Porque para o meu ser adequado à existência das cousas
O natural é o agradável só por ser natural.
Aceito as dificuldades da vida porque são o destino,
Como aceito o frio excessivo no alto do Inverno —
Calmamente, sem me queixar, como quem meramente aceita,
E encontra uma alegria no fato de aceitar —
No fato sublimemente científico e difícil de aceitar o natural inevitável.
Que são para mim as doenças que tenho e o mal que me acontece
Senão o Inverno da minha pessoa e da minha vida?
O Inverno irregular, cujas leis de aparecimento desconheço,
Mas que existe para mim em virtude da mesma fatalidade sublime,
Da mesma inevitável exterioridade a mim,
Que o calor da terra no alto do Verão
E o frio da terra no cimo do Inverno.
Aceito por personalidade.
Nasci sujeito como os outros a erros e a defeitos,
Mas nunca ao erro de querer compreender demais,
Nunca ao erro de querer compreender só corri a inteligência,
Nunca ao defeito de exigir do Mundo
Que fosse qualquer cousa que não fosse o Mundo.
Alberto Caeiro, in "Poemas Inconjuntos"
Heterônimo de Fernando Pessoa
terça-feira, 20 de junho de 2017
![]() |
R. do Comércio: placa indica local do futuro prédio da SULACAP*. |
domingo, 18 de junho de 2017
HISTÓRIAS DO BRASIL
Foi seu Cabral!
Foi seu Cabral!
No dia vinte e um de abril
Dois meses depois do carnaval
Depois
Ceci amou Peri
Peri beijou Ceci
Ao som...
Ao som do Guarani!
Do Guarani ao guaraná
Surgiu a feijoada
E mais tarde o Paraty
Depois
Ceci virou Iaiá
Peri virou Ioiô
De lá...
Pra cá tudo mudou!
Passou-se o tempo da vovó
Quem manda é a Severa
E o cavalo Mossoró
segunda-feira, 12 de junho de 2017
Amor é um Fogo que Arde sem se Ver

É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.
É um não querer mais que bem querer;
É um andar solitário entre a gente;
É nunca contentar-se e contente;
É um cuidar que ganha em se perder;
É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence o vencedor;
É ter com quem nos mata lealdade.
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?
domingo, 11 de junho de 2017
VIAGEM NO TEMPO
O dia dos namorados pode ser uma boa ocasião para lembrar personagens que povoaram a imaginação da turma que nasceu no século passado (e ainda sobrevive, claro!).
Mandrake,
por exemplo, foi um personagem criado por Lee Falk (1911-1999) em 1934. O
desenhista foi Phil Davis (1906-1964), que conheceu pessoalmente o verdadeiro
Leon Mandraque. Chamava-se Leon Giglio (1911-1993) e era ítalo-americano.
Começou muito jovem e ficou famoso como mágico, ventríloquo, mentalista e
ilusionista. Apresentava-se em teatros canadenses nos anos de 1920 usando uma
cartola, capa, bengala e um fino bigodinho. O personagem de Lee Falk namora a
princesa Narda e a primeira esposa de Leon Giglio chamava-se Narda. O mágico da
ficção mora em um castelo no alto de um morro em Xanadu de onde sai para combater
o crime com a ajuda de Lothar – um príncipe africano. A princesa Narda é
proveniente da Europa Oriental. Onde é Xanadu? Talvez Shangdu, na China, citada
por Marco Polo.
Lee Falk foi o criador de outro casal
famoso no mundo das histórias em quadrinhos: Fantasma e Diana Palmer. As tiras
começaram a ser publicadas em 1936. Tudo começa em 1536, quando piratas mataram
o pai do marinheiro britânico Christopher Walker. Inconformado, Walker jura
vingança e, depois de cumprir a promessa, resolve combater o mal, criando um
legado que passa de geração a geração, o que confere ao personagem uma espécie
de imortalidade. Fantasma vive na caverna do Crânio em Bangalla, um país
africano fictício; tem um lobo chamado Capeto, um cavalo que atende por Herói.
Nos tempos em que lia a revista, o Fantasma namorava Diana Palmer, mas depois casaram
e têm dois filhos. Phil Davis também foi o autor do desenho original que trouxe
duas características importantes ao personagem: a roupa justa e a máscara que
não revela os olhos.
sábado, 10 de junho de 2017
sexta-feira, 9 de junho de 2017
![]() |
Festas Juninas. Alfredo Volpi (189601988). |
segunda-feira, 5 de junho de 2017
quinta-feira, 1 de junho de 2017
Em Sampa, nem sinal de frio.