O dia dos namorados pode ser uma boa ocasião para lembrar personagens que povoaram a imaginação da turma que nasceu no século passado (e ainda sobrevive, claro!).
Mandrake,
por exemplo, foi um personagem criado por Lee Falk (1911-1999) em 1934. O
desenhista foi Phil Davis (1906-1964), que conheceu pessoalmente o verdadeiro
Leon Mandraque. Chamava-se Leon Giglio (1911-1993) e era ítalo-americano.
Começou muito jovem e ficou famoso como mágico, ventríloquo, mentalista e
ilusionista. Apresentava-se em teatros canadenses nos anos de 1920 usando uma
cartola, capa, bengala e um fino bigodinho. O personagem de Lee Falk namora a
princesa Narda e a primeira esposa de Leon Giglio chamava-se Narda. O mágico da
ficção mora em um castelo no alto de um morro em Xanadu de onde sai para combater
o crime com a ajuda de Lothar – um príncipe africano. A princesa Narda é
proveniente da Europa Oriental. Onde é Xanadu? Talvez Shangdu, na China, citada
por Marco Polo.
Lee Falk foi o criador de outro casal
famoso no mundo das histórias em quadrinhos: Fantasma e Diana Palmer. As tiras
começaram a ser publicadas em 1936. Tudo começa em 1536, quando piratas mataram
o pai do marinheiro britânico Christopher Walker. Inconformado, Walker jura
vingança e, depois de cumprir a promessa, resolve combater o mal, criando um
legado que passa de geração a geração, o que confere ao personagem uma espécie
de imortalidade. Fantasma vive na caverna do Crânio em Bangalla, um país
africano fictício; tem um lobo chamado Capeto, um cavalo que atende por Herói.
Nos tempos em que lia a revista, o Fantasma namorava Diana Palmer, mas depois casaram
e têm dois filhos. Phil Davis também foi o autor do desenho original que trouxe
duas características importantes ao personagem: a roupa justa e a máscara que
não revela os olhos.
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