terça-feira, 1 de agosto de 2017

MARIA MARCOLINA

         

Segunda-feira, dia reservado a uma visita à Dona Maria Marcolina Portella Monteiro de Barros, que se tornou uma referência popular, quando a rua que a homenageia se tornou um centro comercial importante da Subprefeitura da Mooca. Maria Marcolina, casada com João Pinto Machado Portella, herdou uma parte da Fazenda Santa Tereza, situada em Limeira (SP), uma das maiores produtoras de café entre os séculos XIX e XX. De acordo com o inventário de 1926, a fazenda possuía 510 mil pés de café nessa época. A denominação da rua aconteceu há mais de cem anos.

Compras boas e baratas, dizem, acontecem na Rua Maria Marcolina. Entre uma espiada e outra em vitrines que se repetem, desperta a curiosidade dos menos interessados em gastança, o Cavalheiro que emprestou seu nome a outra rua. Trata-se de Joaquim Carlos Augusto Cavalheiro; Ele foi um empreiteiro de obras, segundo o lacônico portal da Prefeitura de São Paulo, e que por esse e outros motivos teve seu nome dado ao logradouro também em 1916. 

A Mooca, entretanto, é muito mais que um centro de compras. Local de recepção de imigrantes recém-chegados, quando o governo do Estado construiu a Hospedaria dos Imigrantes em 1897, com o passar dos anos tornou-se um polo industrial, esportivo e cultural. O bairro tem cerca de oitenta mil habitantes, a maioria é feminina e os idosos representam cerca de 16% dos moradores; de acordo com a Prefeitura, há 3.094 estabelecimentos formais e 53.395 empregos formais – dados de 2020. A estação Bresser-Mooca (Linha Vermelha) tem capacidade para atender até 20 mil passageiros no horário de pico.                     

Fontes: Fazenda Santa Thereza – História, Histórias e Relatos, de Mateus Rosada, Escola de Engenharia de São Carlos, USP.

https://www.negocios.prefeitura.sp.gov.br/dados/distrito/Mooca

Atualização: 11--5-2024.
(Fotos:HPA.)



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