segunda-feira, 4 de novembro de 2024

O PARCEIRO IDEAL

 No baile, é simples assim: o parceiro ideal é aquele com quem você gosta de dançar ou aquele com quem você sente segurança ao deslizar pelo salão. E – surpresa! – pode nem ser uma pessoa que dance bem.

Naturalmente, há algumas coisas essenciais que podem ajudar muito os dançarinos a se tornarem parceiros mais agradáveis, tanto nas academias como nos salões: as boas maneiras. Ou seja, aquelas normas de comportamento, que tornam a vida de todo mundo melhor, a velha etiqueta.

Eis alguns lembretes:

  1. Se por qualquer razão a dama não quiser dançar com um cavalheiro que a tenha escolhido, ela não deve aceitar logo em seguida, o convite de outra pessoa para dançar aquela música. Estar esperando por alguém é uma boa desculpa.
  2. O cavalheiro nunca deverá usar a dama como suporte e evitar todo tipo de falha que o torne antipático.
  3. O cavalheiro, após dançar com uma dama, nunca deve abandoná-la no meio do salão. Deve levá-la de volta à mesa, aos amigos ou apresentá-la a outro parceiro, sempre com os devidos agradecimentos.
  4. A dama deve reservar a primeira e a última dança para dançar com quem a acompanhou ao baile.

5.     É de bom tom que o cavalheiro se aproxime de uma dama para dançar por meio de uma apresentação. Mas se não houver um intermediário, ao abordar a dama, deve pedir licença para depois fazer o convite.

6.     Não ponha as mãos nos bolsos da calça. É um hábito feio e deselegante.

7.     Dance de acordo com as normas. Discrição é uma qualidade. Evite atitudes íntimas e exibicionistas com o parceiro.

8.     Cabe ao cavalheiro dirigir a dama, evitando aborrecimentos com esbarrões nos demais. A direção a seguir deve ser sempre a dos outros: a da direita ou sentindo anti-horário.

9.     Evitar pisadas e joelhadas, pois se isto acontece, a dama por instinto de defesa, torna-se esquiva, fugindo aos pisões e encontrões, resultando daí, desinteligência no dançar.

10.    Nunca se esqueça de que você não está sozinho no salão.

11.    Enfim, um bom hálito é essencial.

  

                        Le Moulin de la Galette, Auguste Renoir (1841-1919). Musée d'Orsay, Paris. 



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