segunda-feira, 27 de outubro de 2025

MINHAS BRUXAS PREFERIDAS

 


Ontem, a Aclimação estava infestada de bruxas – bruxas bruxas (já sei – não é politicamente correto), bruxas bonitas, bruxas de todas as idades, sozinhas, em grupos ou bem ou mal acompanhadas (sabe-se lá). Lamento não ter encontrado algum mago no caminho, pois esse mundo misterioso e sombrio não é privilégio feminino. O Mago Merlin, personagem da saga arturiana, que o diga; porém, muito antes os três reis magos Gaspar, Belchior e Baltazar seguiram uma estrela desde o Oriente para visitar o recém-nascido Rei dos Judeus.

            O dia das bruxas – 30 de outubro, que tem origem da mitologia celta –, marca o final do verão no Hemisfério Norte e celebra os mortos. A homenagem aos mortos foi incorporada pelo cristianismo e acontece no dia 2 de novembro. As bruxas estão presentes na dramaturgia de Shakespeare: em “Macbeth” são três, que desencadeiam a maldade do protagonista da peça. Em “Hamlet” é o fantasma do rei que revela ao príncipe os autores do seu assassinato.  

A realidade supera a mitologia e a literatura. A História registra um dos casos mais famosos e trágicos envolvendo bruxas que aconteceu no século XVII em Salem, Massachusetts (EUA). Cerca de duzentas pessoas foram acusadas de bruxaria e processadas, trinta acabaram sendo consideradas culpadas e vinte executadas – quinze mulheres e cinco homens. O evento gerou inúmeras obras literárias, peças teatrais e filmes. 

 “¡No creo en brujas, pero que las hay, las hay¡” – diz o ditado espanhol, de origem galega.

            A primeira bruxa que me encantou foi aquela que deu a maçã para a Branca de Neve e mais tarde Maga e Madame Min me conquistaram – um trio criado por Walt Disney.




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