Ontem,
a Aclimação estava infestada de bruxas – bruxas bruxas (já sei – não é
politicamente correto), bruxas bonitas, bruxas de todas as idades, sozinhas, em
grupos ou bem ou mal acompanhadas (sabe-se lá). Lamento não ter encontrado
algum mago no caminho, pois esse mundo misterioso e sombrio não é privilégio
feminino. O Mago Merlin, personagem da saga arturiana, que o diga; porém, muito
antes os três reis magos Gaspar, Belchior e Baltazar seguiram uma estrela desde
o Oriente para visitar o recém-nascido Rei dos Judeus.
O dia das bruxas – 30 de outubro,
que tem origem da mitologia celta –, marca o final do verão no Hemisfério Norte
e celebra os mortos. A homenagem aos mortos foi incorporada pelo cristianismo e
acontece no dia 2 de novembro. As bruxas estão presentes na dramaturgia de
Shakespeare: em “Macbeth” são três, que desencadeiam a maldade do protagonista
da peça. Em “Hamlet” é o fantasma do rei que revela ao príncipe os autores do
seu assassinato.
A
realidade supera a mitologia e a literatura. A História registra um dos casos
mais famosos e trágicos envolvendo bruxas que aconteceu no século XVII em
Salem, Massachusetts (EUA). Cerca de duzentas pessoas foram acusadas de
bruxaria e processadas, trinta acabaram sendo consideradas culpadas e vinte executadas
– quinze mulheres e cinco homens. O evento gerou inúmeras obras literárias,
peças teatrais e filmes.
“¡No
creo en brujas, pero que las hay, las hay¡” – diz o ditado espanhol, de origem
galega.
A primeira bruxa que me encantou foi aquela que deu a maçã para a Branca de Neve e mais tarde Maga e Madame Min me conquistaram – um trio criado por Walt Disney.


Nenhum comentário:
Postar um comentário