terça-feira, 17 de junho de 2025

FUI DE TÁXI

 


Se na Europa o viajante tem o conforto dos trens conectados a linhas de metrô para ir ou sair de aeroportos, nos Estados Unidos, a situação é diferente. Felizmente, os norte-americanos inventaram o shuttle, serviço de transporte bem mais barato do que táxi (geralmente vans), e que deixa o passageiro no hotel. Entretanto, em alguns lugares o serviço é disponível em horários que não são adequados (às 6 horas, às 13h etc.) e o jeito é usar táxi ou similares. Não se esqueça de que a praxe nos Estados Unidos é pagar a corrida e acrescentar de 15 a 20% de gorjeta.

Esse momento pode ser desfrutado como uma parte bem interessante do passeio seja qual for a cidade. Desta vez peguei vários táxis (algo raro nos roteiros europeus) e me vi sendo conduzida por motoristas de diferentes nacionalidades e todos muito satisfeitos com a nova vida que encontraram nos Estados Unidos, embora o trabalho seja exaustivo. O segredo é a oportunidade, que encontram nesse país feito de imigrantes. Assim, conheci um chinês, um vietnamita, um camaronês, um iraquiano, um indiano e um armênio.

O chinês mostrou-se o mais nervoso de todos e resmungou muito com os percalços do trânsito (muito bom por sinal) em Honolulu. O vietnamita falou com saudade das belezas do Vietnã. Nenhum ressentimento com o passado trágico entre o país de nascimento e o adotivo. O indiano surpreendeu-se quando elogiei o cinema da Índia. O iraquiano, quando soube que ia de San Francisco para Las Vegas de avião, me aconselhou a economizar dinheiro, usando o shuttle que servia os hotéis da região. O camaronês acha Las Vegas uma fantasia no meio do deserto, comentou a derrota da seleção nacional para o Brasil em 2014 e ainda estava estarrecido com a chacina que matara 59 pessoas no início da semana.

Um deles, quando soube que eu era do Brasil, suspirou nostálgico pela Xuxa. Xuxa? Foi-se o tempo em que falavam de Pelé ou de Reinaldo, mas Xuxa? Céus!

O armênio? Este não era de falar muito. Trânsito livre até o aeroporto, onde encontramos um imenso congestionamento para chegarmos ao terminal da empresa aérea que me traria de volta a São Paulo. Foi só então que perguntou para onde eu ia e aproveitei para perguntar a nacionalidade dele. 

Cá entre nós, o Trump nunca conheceu o país em que vive e muito menos as pessoas de verdade que trabalham na sua construção.

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Em português a grafia correta é táxi, mas por aí afora encontra-se sempre um taxi. O relato refere-se à viagem aos Estados Unidos feita em 2013.

terça-feira, 10 de junho de 2025

DIA DE PORTUGAL

 

O restaurante Martinho da Arcada, situado no Terreiro do Paço em Lisboa, tem mais de duzentos anos e era o café preferido do poeta Fernando Pessoa (1888-1935). O poeta teria sido convidado pela Coca-Cola para escrever o slogan da bebida que estava para ser lançada em Portugal,. mas a venda do refrigerante foi proibida no país durante a ditadura salazarista. A Coca-Cola só pôde ser comercializada em Portugal após o final da ditadura.

“Primeiro estranha-se, depois entranha-se” – este foi o slogan criado por Pessoa para a Coca-Cola lá pelos idos de 1927. A foto é de 2023, quando passei pelo restaurante.

DIA 10 DE JUNHO – DIA DE PORTUGAL, da Língua Portuguesa, de Camões e das Comunidades Portuguesas. 




segunda-feira, 9 de junho de 2025

LITERATURA DE CORDEL

 

 "A poesia de cordel é uma das manifestações mais puras do espírito inventivo, do senso de humor e da capacidade crítica do povo brasileiro, em suas camadas modestas do interior. O poeta cordelista exprime com felicidade aquilo que seus companheiros de vida e de classe econômica sentem realmente. A espontaneidade e graça dessas criações fazem com que o leitor urbano, mais sofisticado, lhes dedique interesse, despertando ainda a pesquisa e análise de eruditos universitários. É esta, pois, uma poesia de confraternização social que alcança uma grande área de sensibilidade.” Carlos Drummond de Andrade (1902-1987).

O Google hoje lembra a Literatura de Cordel, herança portuguesa que floresceu no Brasil.

A Biblioteca Mário de Andrade tem em seu acervo de seis mil folhetos a “Tragedia do Marquez de Mantua & do Emperador Carlos Magno” (1692) e a “Pregação de João Coelho” (1787), ambos impressos em Lisboa.

A Universidade de Poitiers, na França, mantém o maior acervo da Europa sobre o tema: cerca de quatro mil documentos pesquisados pelo professor Raymond Cantel (1914-1986). O professor veio ao Brasil em 1959 para estudar temas como messianismo, mas mudou o rumo do trabalho quando conheceu a literatura de cordel. Ele retornou várias vezes ao Brasil até os anos 1980.

https://cordel.edel.univ-poitiers.fr/collections/show/3

Em 1988 foi fundada no Rio de Janeiro a Academia Brasileira de Literatura de Cordel (ABLC) para resguardar e divulgar a arte nordestina. Funciona na Rua Leopoldo Fróes, 37, em Santa Tereza.

Fotos: Exposição "Vidas em Cordel", promovida pelo Museu da Pessoa, na Estação da Luz em março de 2025.



sábado, 7 de junho de 2025

A VOLTA AO MUNDO EM 80 DIAS

        

David Niven e Cantinflas sobrevoam os Alpes. A única cena que usou efeitos especiais.

Revi esta semana o filme “A Volta ao Mundo em Oitenta dias”, o clássico de 1955 baseado no livro de Julio Verne (1828-1905), dirigido por Michael Anderson (1920-2018) e produzido por Michael Todd (1909-1958). Que obra extraordinária! Se o livro de Verne é fantástico, o filme sob diversos aspectos é insuperável a começar pela abertura com “Viagem à Lua” (1902) também com base na obra de Verne, filme dirigido por outro francês, Georges Méliès (1861-1938). Tanto Julio Verne quanto Méliès são pioneiros do gênero ficção científica na literatura e no cinema, respectivamente. 

            Em 1873, quando o livro foi lançado, o trem era o veículo terrestre mais veloz de que se dispunha e os navios (paquetes) ainda eram a vela ou a vapor. O enredo se passa em um clube londrino, onde um grupo joga cartas e discute o roubo audacioso de um banco da City e o destino do ladrão fugitivo – afinal, ele poderia ter ido para qualquer país do mundo. Logo discutia-se o encolhimento da Terra, pois era possível dar a volta ao mundo em três meses. Phileas Fogg, um cavalheiro enigmático, afirma que o feito poderia ser alcançado em oitenta dias e, após muita discussão, acontece a aposta que põe em risco a fortuna do desafiador, Mr. Fogg. Aliás, Fogg já tem até o roteiro pronto a partir de Dover-Calais:

De Londres a Suez pelo Monte Cenis e Brindisi, ferrovias e paquetes: 7 dias

De Suez a Bombaim, paquete: 13 dias;

De Bombaim a Calcutá, ferrovia: 3 

De Calcutá a Hong Kong (China), paquete: 13 dias

De Hong Kong a Yokohama (Japão), paquete: 6 dias

De Yokohama a São Francisco, paquete: 22 dias

 De São Francisco a Nova York, ferrovia: 7 

De Nova York a Londres, paquete e ferrovia: 9 dias

Total: 80 dias.

            Na adaptação para o cinema, entretanto, Fogg e seu criado mexicano Passepartout (no livro ele é francês) saem da França a bordo de um balão de ar quente, sobrevoando os Alpes. Um anacronismo, já que a primeira viagem tripulada em um balão de ar quente só aconteceria na década seguinte. Há outros. Não vou me estender sobre o livro ou o filme, que merecem ser lido e visto. Em tempos em que a viagem da Terra à Lua leva em torno de três ou quatro dias, o que vale mesmo são as aventuras, as paisagens naturais e urbanas e a recordação de grandes estrelas do cinema mundial.

A produção ambiciosa de Michael Todd, que fazia sua estreia no cinema, merece atenção. As cenas externas do filme foram feitas em treze países e a filmagem durou 75 dias – a maioria nos estúdios das sete maiores produtoras da época. Entre agosto de 1955 quando começou a ser produzido até dezembro do mesmo ano, aconteceram muitos problemas: Todd despediu o diretor e contratou Michael Anderson, com quem ele se entendeu muito bem; despediu também Gregory Peck por não gostar da interpretação dada ao personagem; mas encontrou tempo para se apaixonar e casar com Elizabeth Taylor. Aliás, como eram outros os tempos, o casamento deu o que falar porque ela estava com 21 anos e ele com 47.

Para a realização do filme a equipe viajou pelos cinco continentes, percorrendo seis milhões de quilômetros (Todd fez um acordo com companhias aéreas para conseguir essa “milhagem”); foram construídos 140 cenários; 68.894 figurantes trabalharam no filme; noventa domadores foram contratados para controlar 8.500 animais – muitos de grande porte; para o figurino foram confeccionadas 74.685 peças encomendadas em alfaiatarias de Hollywood, Londres, Hong Kong e Japão. O rei da Tailândia emprestou a embarcação usada na filmagem, mas Todd comprou um barco a vapor de verdade e o desmontou, o que se pode constatar no filme.

Para quem tem mais de 60 anos o filme oferece um jogo delicioso: reconhecer os grandes atores que tiveram uma pequena participação especial. Lá estão Noel Coward (ator e dramaturgo inglês), John Gielguld, Marlene Dietrich, Martine Carol, o toureiro espanhol Luís Miguel Dominguin, George Raft, Buster Keaton, Charles Boyer, Frank Sinatra, Red Skelton, Peter Lorre e Ava Gardner entre a multidão. As estrelas do filme são David Niven, Cantinflas e Shirley MacLaine (aos 21 anos e em seu terceiro filme).

“A Volta ao Mundo em 80 Dias” estreou em 17 de outubro de 1956 em Nova York. O filme recebeu cinco Oscar em 1957: melhor filme, melhor roteiro adaptado, melhor montagem, melhor fotografia e melhor trilha sonora. Levou o Globo de Ouro como melhor filme (comédia ou musical) e melhor ator (Cantinflas). E ganhou o Prêmio NYFCC 1956 – New York Film Critics Circle Awards. Nada mal para um estreante.

Shirley MacLaine, David Niven e Cantinflas.

Michael Todd morreu em 1958 num acidente em seu avião particular, no Novo México.

quarta-feira, 4 de junho de 2025

VIVA O PINUS PINEA

Gosto muito de árvores. E por onde ando sempre encontros exemplares maravilhosos. Na Itália, uma árvore me conquistou. Alta, esguia, contida e elegante. De longe parece uma sombrinha verde. Chama-se Pinus pinea, pinheiro-manso, uma espécie da região mediterrânea. Seus pinhões têm um papel importante na alimentação dos povos da região desde a pré-história.

O pinheiro-manso adorna os caminhos romanos. Piazza Venezia, 2024.


Proporciona paz no Cemitério Americano Militar em Netuno. 2024.

No sítio arqueológico de Ostia Antica, a 27 km de Roma. 2019.


Faz parte do cenário nas Termas de Caracala, 2024.


sexta-feira, 30 de maio de 2025

AOS VENCEDORES, AS BATATAS

 

"Os comedores de batata", Vincent Van Gogh (1853-1890).

Quem diria! Hoje é o Dia Internacional da Batata, aquele tubérculo feioso ou desajeitado, mas delicioso não importa a forma como seja preparado e servido. A data foi designada pela ONU em 2023 “para aumentar a conscientização sobre os múltiplos valores nutricionais, econômicos, ambientais e culturais do alimento”. A batata foi “descoberta” pelos conquistadores espanhóis na região do Lago Titicaca, onde atualmente Bolívia e Peru têm fronteira. E se deu muito bem do outro lado do Atlântico a partir de onde ganhou o mundo. Cozida, assada ou frita, a batata agrada a praticamente todos os paladares; combina com carne e verduras. Que tal um pãozinho de batata? 

De acordo com a ONU, cerca de dois terços da população mundial consomem batatas como alimento básico. A previsão é de que a produção de batatas até 2030 atinja 750 milhões de toneladas anuais! Atualmente, o título de maior produtor de batatas do mundo é da China, que responde por um terço da produção mundial: 341 milhões de toneladas anuais.  

Gastronomia – Para comemorar a data que tal batatas ao murro, receita tradicional portuguesa? Depois de cozidas, aperte ligeiramente as batatas com a mão – é recomendável fazê-lo com um pano seco para não se queimar – e as coloque numa assadeira com duas colheres de azeite. Tempere com alho, alecrim, pimenta-do-reino, sal e regue com mais duas colheres de azeite. Leve ao forno pré-aquecido por 40 minutos, virando as batatas na metade do tempo. Retire do forno e... Saboreie com peixe ou carne bovina.

Literatura – O romance é “Quincas Borba”, de Machado de Assis (1838-1908), publicado em 1891, e a frase que sintetiza a desilusão do personagem ao reconhecer que, na vida, vence o mais forte: "Ao vencido, ódio ou compaixão; ao vencedor, as batatas”.

quinta-feira, 29 de maio de 2025

A CIDADE UNIVERSITÁRIA

 


O município de São Paulo com seus ‎1.521,11 km² abriga uma cidade de 4.800 km², com prefeito, um pequeno número de moradores e uma grande população de passagem. Por suas ruas, avenidas e praças arborizadas circulam diariamente milhares de pessoas. Ônibus lotados e carros nem tanto entram por um dos três portões dessa cidade. Ela tem teatro, cinema, orquestra e coral, clube, bibliotecas, museus, hospital, farmácia, correios, bancos, dois jornais, uma estação de rádio e outra de televisão e um centro esportivo. E até um apiário. Enfim, quase tudo que uma cidade precisa. Pela manhã ciclistas disputam espaço com os praticantes de corrida. Muita gente aparece para fazer as mais diferentes atividades físicas. Não apenas passarinhos cruzam os céus, helicópteros também adejam sobre a cobertura verde para observar o trânsito ao redor e informar os meios de comunicação sobre os problemas de tráfego na região. 

Um lugar para se esquecer do tempo? Não é bem assim, porque há o horário das aulas, do trabalho, das refeições e não desculpa para atrasos, pois existem duas praças que impedem que se perca a hora: a Praça do Relógio e a Praça do Relógio Solar. Enfim, só visitando a Cidade Universitária Armando de Salles Oliveira (Campus Butantã) para conhecer um dos oito campi da Universidade de São Paulo. O investimento do Estado na USP (Decreto 29.598 de 02/02/1989 e a LDO – Lei nº 16.511, de 27/07/2017*) é de 5,0295% da arrecadação de ICMS líquido do Estado de São Paulo.

A Universidade de São Paulo foi criada em 25 de janeiro de 1934 pelo governador Armando de Salles Oliveira (1887-1945), que no ano seguinte nomeou uma comissão, presidida pelo Prof. Reynaldo Porchat (1868-1953), para estudar e definir a localização da Cidade Universitária para onde seriam transferidas as diversas faculdades da USP então espalhadas pela cidade. Porchat era santista. O campus é formado por uma área equivalente a 200 alqueires paulistas, destacada da antiga Fazenda Butantã que fora desapropriada. Embora a decisão tenha sido tomada na década de 1940, a Prefeitura foi criada em dezembro de 1969 para planejar e implantar a infraestrutura do campus. O desafio coube ao professor arquiteto Luciano Bernini, primeiro prefeito da Cidade Universitária. A denominação atual é Prefeitura Campus Capital-Butantã da Universidade de São Paulo (PUSP-CB).

Agora o passeio pela Cidade Universitária Armando de Salles Oliveira pode começar. A maioria das ruas e praças homenageia professores da Universidade. Algumas unidades como a Academia de Polícia, Casa de Cultura Japonesa, Centro Tecnológico da Marinha, Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) não pertencem à USP. Logo na entrada encontra-se a Praça Prof. Reinaldo Porchat, com uma escultura em sua homenagem. Mais adiante fica o Relógio Solar, criação do professor da FAU/USP, Caetano Fraccaroli (1911-1987). É de Fraccaroli também o Monumento à Liberdade, que adorna a entrada do Hospital Universitário – escultura de quatro metros de altura em resina e fibra de vidro.

A Torre Universitária ou Torre do Relógio destaca-se nesse ambiente quase bucólico: obra do arquiteto Rino Levi (1901-1965). Ela tem painéis criados pela escultora vicentina Olga Elizabeth Magda Henriette Nobiling (1902-1975). No entorno do espelho d’água pode-se ler que “No Universo da Cultura o centro está em toda a parte”, frase do professor Miguel Reale, ex-reitor da USP.

O monumento em homenagem ao arquiteto Ramos de Azevedo tem lugar especial. Obra do artista ítalo-brasileiro Galileu Ementabili, o monumento foi inaugurado em 1934 na Avenida Tiradentes, próximo à Estação da Luz, mas em 1973 teve que ser removido por causa das obras do metrô e desde então está na USP (Avenida Almeida Prado) próximo à Escola Politécnica. (Foto.)

Como em todas cidades, o campus dispõe dos equipamentos necessários para a vida cotidiana de alunos, professores e visitantes. Alunos, funcionários e professores podem sempre fazer refeições no CRUSP. Nos tempos em que trabalhei no JORNAL DA USP costumava almoçar no restaurante universitário; contudo há vários restaurantes, lanchonetes e até comida de rua tanto para o simples café da manhã como para uma refeição diferenciada.

É bom saber que esta cidade conta com o Hospital Universitário. O HU, como é conhecido, é um hospital-escola regionalizado e integrado ao Sistema Único de Saúde (SUS). Em 25 de março de 1976, o então governador do Estado Paulo Egydio Martins assinou decreto alterando o Estatuto da USP e instituindo o HU, após aprovação do Conselho Universitário da Universidade e do Conselho Estadual de Educação. Houve um atraso para o início das atividades do hospital por falta de recursos financeiros, mas no dia 6 de agosto de 1981 o Hospital começou funcionar a partir do setor de Pediatria e em dezembro do mesmo ano foi a vez do setor de Obstetrícia e Ginecologia iniciar as suas atividades e assim sucessivamente até completar o complexo hospitalar. Há também uma farmácia no campus.

Arte não falta: além do CINUSP, há os museus de Arqueologia e Etnologia, de Geociências, Oceanográfico – a Academia de Polícia mantém o Museu do Crime. Entre as várias bibliotecas do campus, destaca-se a Biblioteca Brasiliana Guida e José Mindlin, aberta ao público em 2013. O Centro de Práticas Esportivas – CEPEUSP é o local onde os alunos praticam esportes e se confraternizam.

A partir de 2008 frequentei cursos da Universidade Aberta para Terceira idade (UNATI) nos Museus Paulista e de Arqueologia e Etnologia (MAE); Institutos de Astronomia e Geofísica, de Estudos Brasileiros, Química, de Biociências e de Medicina Tropical, Faculdades de Economia e de Educação.

O campus Butantã fica afastado do Centro, mas dispõe de um bom serviço de ônibus, metrô (Linha Amarela) e trem (9 – Esmeralda).