Depois
de passar a manhã tentando falar com a atendente eletrônica da Comgás, que não
entende o que eu preciso, à tarde fui à Biblioteca Viriato Correia, na Vila
Clementino, que só conhecia de passagem. Uma surpresa agradável. Ela é ampla, com
farta luz natural e muito convidativa. No momento, tem uma exposição dos trabalhos
realizados pelos alunos das seis Escolas Municipais de Iniciação Artística, voltadas
para crianças de cinco a treze anos. De acordo com a Prefeitura, o projeto dessas
escolas é conduzido por corpo docente composto por artistas e educadores e
integra música, dança, teatro e artes visuais em processos criativos. As escolas
estão localizadas nas Zonas Norte (Brasilândia), Oeste (Chácara do Jockey), Leste
(Chácara das Flores), Noroeste (Perus) e Sul (Parelheiros).
No início, achei estranhas as obras
expostas, mas soube que desde 2008 a biblioteca tem como tema a literatura
fantástica. Confesso que achei muito
melhores os trabalhos da garotada do que alguns que tenho visto em espaços
nobres da cidade.
Criada
em 1952, a Biblioteca Infantil da Vila Mariana ocupou por uma década um sobrado
na Rua Domingos de Moraes até mudar em 1962 para o prédio moderno e adequado à
finalidade na Rua Sena Madureira, 298. O projeto é do arquiteto José
Augusto Barros Arruda. Em 1969, a biblioteca ganhou o nome do escritor
maranhense Manuel Viriato Correia Baima do Lago Filho, ou seja, Viriato Correia
(1884-1969), um mestre da literatura infantil.
Não foi por acaso que fui até lá. Há tempos quero ler “O Teorema do Papagaio”, do escritor francês Denis Guedj, e que só está disponível para empréstimo lá. Saí muito satisfeita com o atendimento e com tudo o que vi.
E já que o tema é infância, fui procurar Papai Noel pela cidade.


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