quinta-feira, 6 de novembro de 2025

ARTE NA SÉ

Se você quer conhecer obras de alguns dos mais importantes artistas brasileiros contemporâneos, alguns de renome internacional, precisa ir à Praça Clóvis Beviláqua, no Centro Histórico. Ali, espalhadas pelo jardim, há dezesseis esculturas realizadas em aço, bronze e concreto – a “Garatuja”, de Marcello Nistche (1942-2017), pode ser vista na estação do metrô.

Emblema de São Paulo: Rubem Valentim. Material: concreto armado.


Sem título, de Sérgio Camargo Material: mármore.

Nuvem sobre a cidade, de Nicolas Vlavianos (1929-2022). Material: aço inoxidável.



Obra de Joaquim Pinto de Oliveira (1711-1821), o Tebas, escravo alforriado.

AS OUTRAS ESCULTURAS

ABERTURA – obra de Amilcar de Castro (1920-2002). Material: ferro. Antes de se voltar para a arte, Amilcar de Castro foi quem introduziu a reforma gráfica do Jornal do Brasil nos anos de 1950 e em seguida reformulou a diagramação dos jornais Correio da Manhã, Última Hora, Estado de Minas e Jornal da Tarde.

CONDOR – peça de Bruno Giorgi (1905-1993). Ele nasceu em Mococa, filho de italianos, estudou em Roma e retornou ao Brasil em 1939 e integrou-se ao Modernismo. Material: bronze.

DIÁLOGO – escultura de Franz Weissmann (1911-2005). Nasceu na Áustria e chegou ao Brasil com onze anos. Formado pela Escola de Belas Artes da UFRJ. Material: aço.

EMBLEMA DE SÃO PAULO – Rubem Valentim (1922-1991), baiano, autodidata, referência no construtivismo brasileiro. Material: betão e concreto armado.

ESPAÇO CÓSMICO – Yutaka Toyota (1931). Japonês naturalizado brasileiro em 1971. Material: aço inoxidável, granito e aço.

IMPACTO – Mário Cravo Junior 1923-2018, baiano de Salvador. Material: aço inoxidável e granito.

NUVEM SOBRE A CIDADE – Nicolas Vlavianos (1929-2022). Grego naturalizado brasileiro, estabeleceu-se em São Paulo em 1960 e lecionou na FAAP.

OS PÁSSAROS – Felícia Leirner (1904-1996), artista plástica polonesa, naturalizada brasileira. Iniciou seus estudos com Brecheret aos 44 anos de idade. Em 1957 o MASP já havia incorporado obra de Leirner no acervo. Material: bronze e granito.

QUADRO NEGRO – José Resende (1945). Paulistano é um dos fundadores do Centro de Experimentação Artística Escola Brasil, foi professor da Escola de Comunicações e Artes da USP e participou de várias bienais e da Documenta Kassel 1992. Material: betão e ferro.

SATÉLITE – Francisco Stockinger (1919-2009). Artista plástico austríaco naturalizado brasileiro e que manteve intensa atividade. Material: granito e betão.

TOTEM DA SÉ – Doménico Calabrone (1928-2000) nasceu na Itália e veio para o Brasil em 1954. Material: granito, betão e mármore.

Voo – de Caciporé Torres (1935). Paulista de Araçatuba. Peça em aço inoxidável, betão e aço.


Na Praça da Sé, os destaques são o Marco Zero de São Paulo (1934), criação de Jean G Villin. Material: mármore, bronze e granito. As estátuas de São Paulo, autor desconhecido, e de José de Anchieta (1954), de Heitor Usai (1899-1989).

Marco Zero da Cidade (1934), Autor Jean G. Villin (1906-1979). Material: mármore, bronze e granito 

Apóstolo São Paulo, autor desconhecido.


1.                             Um homem dormia aos pés do monumento de José de Anchieta então o jeito foi fotografar este lado da obra do artista Heitor Usai (1899-1989), japonês naturalizado brasileiro.


 



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