Que tal visitar um belo parque de 240
mil m² que fica do lado de uma estação do metrô, dispõe de áreas de esporte e
lazer, além de uma biblioteca com 35 mil títulos? Se preferir ir de carro, não
se preocupe porque há estacionamento. O Parque da Juventude, situado na Zona
Norte de São Paulo, é o lugar ideal para momentos de tranquilidade à sombra de
árvores frondosas, que proporcionam um agradável frescor nessas tardes quentes
de outono. Há espaço até para os cães de estimação. O córrego Carandiru
atravessa a área no seu caminho para o Rio Tietê dando um toque bucólico ao
lugar, apesar do cheiro bem desagradável.
O Parque da Juventude foi inaugurado
em 2003 na área em que se erguia a Casa de Detenção de São Paulo, palco do
massacre 111 detentos pela Polícia Militar em 2 de outubro de 1992. Foi demolida
parcialmente em 2002 pelo Governo do Estado de São Paulo, que em seguida abriu
concurso público para a implantação de um parque. O projeto vencedor deixou
alguns referenciais da época da Detenção: parte da muralha, ruínas das celas; a
oficina de trabalhos manuais foi transformada em ginásio que abriga uma
academia. Os pavilhões 4 e 7 foram reformados e abrigam duas Escolas Técnicas
(ETECs).
No espaço das Escolas Técnicas, encontra-se
também o Acessa São Paulo, programa de inclusão digital do Governo do
Estado, onde o público tem acesso gratuito às novas tecnologias da informação e
comunicação. Um pouco mais adiante está o prédio da Biblioteca de São Paulo.
O Parque da Juventude já ganhou duas
esculturas. A “Espheropeia” é uma instalação do artista plástico
Gilberto Salvador, feita em fibra de carbono, com 5 m de
largura x 8 m de comprimento; a outra, que é do italiano Domenico Calabrone,
tem 6 m de altura, foi feita em bronze e chama-se “Um sonho de
liberdade”.
O Parque da Juventude é administrado
pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente, por intermédio da Coordenadoria de
Parques Urbanos. A entrada ao lado da Estação Carandiru do metrô é na Avenida Cruzeiro do Sul,
2630. A entrada do estacionamento é pela Avenida Zaki Narchi, 1309.
O metrô a caminho do Tucuruvi.
“Espheropeia”, de Gilberto Salvador.
Córrego Carandiru |
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