sábado, 21 de setembro de 2024

SÁBADO EM MESSINA

 (Revisto. Detesto escrever em celular e ainda tem o corretor de texto que me deixa mais alucinada.)

São 19h50. Hoje a cidade parece vazia,  embora tenha chegado um novo transatlântico com mais turistas. Imagino que o programa deles seja corrido - entram em ônibus para conhecer a cidade, vão jantar e no dia seguinte têm outro passeio de coletivo. 

A praca Cairole, que fica no centro histórico, está agitada e a maioria das pessoas é italiana. Um ou outro estrangeiro como eu. Os bancos estão todos ocupados. Amigos relaxando, idosos observando o movimento, pais de olho nos filhos que brincando por ali e jovens, muitos jovens, com amigos, namorados, colegas e mesmo na companhia dos pais e irmãos. Há um músico se esforçando, mas ninguém presta atenção nele.

Na avenida em que se concentram as grandes marcas, as pessoas fazem o footing e tomam conta de todo o espaço.

Para o paulista, a Sicília é complicada. A sesta, aquela soneca após o almoço, é uma instituição aqui. E cada um faz seu horário. No horto, o funcionário ia saindo, mas foi gentil suficiente para adiar o fechamento do portão. As lojas costumam ter uma placa indicando o horário de funcionamento, que pode ser de 9 às 13 e das 17 até as 21 horas!

Depois de um dia quente e cansativo, não deu para ir jantar cedo como em São Paulo porque os restaurantes aqui começam a abrir às 20 horas. No Brasil, conheci apenas um lugar em que se fazia a sesta: Porto Velho Roraima). Achei uma bobagem e continuei um passeio, mas logo concordei com a inciativa - impossível fazer qualquer coisa com aquela canícula.

Amanhã tem mais.


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