“Não é o solo, como não é a raça, o que faz uma
nação. O solo fornece o substrato, o palco da luta e do trabalho; os homens
fornecem a alma. O homem é tudo na formação dessa entidade sagrada que é
chamada de povo. Nada (puramente) material é suficiente para isso. A nação é um
princípio espiritual, o resultado das profundas complicações da história [...]
O homem não é escravo da sua raça, nem da sua língua, nem da sua religião, nem
do curso dos rios ou da direção das cadeias de montanhas. Um grande grupo de
homens de mente sã e rico de coração cria um tipo de consciência moral que
chamamos de nação. Enquanto essa consciência moral der provas de sua força com
sacrifícios que exigem a abdicação do individual em favor da comunidade, ela é
legítima e tem o direito de existir. (Ernest Renan, citado por Luís Cláudio
Villafañe G. Santos em “O dia em que adiaram o Carnaval”, Editora UNESP.)
Hino Nacional Brasileiro: Letra: Joaquim Osório Duque Estrada / Música: Francisco Manuel da Silva.
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