segunda-feira, 23 de dezembro de 2024

FIM DA INVESTIGAÇÃO

 

Perguntei à bibliotecária se ela poderia recomendar algum livro gênero policial moderno e recebi três indicações. Nas estantes, distraidamente, dei uma folheada em dois ou três livros e escolhi um escocês de quem nunca ouvira falar – Ian Rankin (1960). Depois do almoço comecei a leitura. A trama parecia interessante e fui me embrenhando por delegacias, pubs, problemas familiares do investigador até que cansei, pois o autor se estende em fatos irrelevantes e já estava na página 100 sem que nada acontecesse, embora o detetive já tivesse ouvido dezenas de pessoas. (Que falta fazem Raymond Chandler, Dashiell Hammett, Rex Stout, Andrea Camilleri!) Fui espiar quantas páginas tinha o livro e, se não estivesse sentada, cairia de costas: 538! Tratei de ler o final e dispensei Rankin. Na quarta capa, a apresentação diz que ele entra na “história profunda de Edimburgo”, mas a cereja do bolo, entretanto, foi descobrir que ele é “mestre do moderno romance policial climático”. Nem sabia que havia o antigo...






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