O JEITO PAULISTANO DE SER
O Centro Cultural
São Paulo (Rua Vergueiro, 1000) é um edifício feioso, mas com um espaço bem
interessante. O projeto é de Eurico Prado Lopes e Luiz Telles. Ali, se encontram
a Biblioteca Sérgio Milliet, a Discoteca Oneyda Alvarenga, Coleção de Arte da
Cidade (pinacoteca municipal), cinema, teatro e realizam-se cursos e oficinas de
vários tipos. Há até uma horta comunitária.
Bem agradável
circular pelo Centro. Quem vai de metrô, desce na estação Vergueiro e já sai
nos jardins Eurico Prado Lopes
que tem uma vista bonita da cidade. No trajeto, há várias mesas ocupadas por
pessoas estudando, navegando em seus notebooks, lendo ou simplesmente batendo
papo. Logo na entrada coberta, as coisas ficam mais agitadas.
Jovens reúnem-se para aprender a dançar – street dance ou um bom forró (sem música) e ensaiar coreografias. Na falta de espelho (afinal, ali é um corredor) usam o reflexo nos vidros.
Mais adiante fica a turma do xadrez – um pouco mais velha, mas nada impede que os jovens se avizinhem para usar o computador. O corredor leva à biblioteca (sempre cheia) que fica no subsolo e à galeria de exposições acima dela.
Uma escadaria leva à cobertura, onde sempre é possível se reunir para um papo, discutir grandes planos, ler ou tomar sol.
Para quem passa o dia por lá há
restaurante (que não abre aos domingos) e lanchonete, que funciona aos domingos.
O Centro Cultural não abre às segundas-feiras. (Fotos: Hilda Araújo, 12/03/2017.)
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