DIA DO BEIJO
Amigos,
amados e amantes aproveitem e troquem esse carinho na escala correspondente aos
laços que os unem. Como tudo nos tempos atuais, o beijo também está banalizado.
Dois ou três quando se encontra algum conhecido, ao se despedir da tia para ir
à padaria da esquina ou quando se acaba de ser apresentado a um completo
estranho em uma festa?
No
caso dos amantes o cinema tirou o beijo das alcovas. Na rua, no metrô, na praça,
enfim, em qualquer lugar – mesmo nos mais improváveis, há pessoas dando vazão à
paixão. No escurinho do cinema? Os
tempos do drive-in já passaram. Haverá beijos drive-through? Sei lá, sejam felizes.
O
primeiro beijo da história do cinema foi em 1896 e os protagonistas foram John
C. Rice e May Irwin. O título do filme? “O beijo”, de 1896. O ator John Barrymore
(1882-1942) no filme “Don Juan” em 1926 bateu um recorde ao dar 191 beijos em diferentes
mulheres, o que totalizou um beijo a cada 53 segundos. Haja fôlego!
Foram
Jane Wyman (1917-2007) e Regis Toomey (1898-1991) que deram o beijo mais longo
do cinema: três minutos e cinco segundos. O filme era “You’re in the Army now” (A serviço de sua majestade), rodado em
1941. Em “From here to eternity” (A
um passo da eternidade), Burt Lancaster (1913-1994) e Deborah Kerr (1921-2007) acenderam
o fogo na plateia com uma cena tórrida nas areias do Havaí. Era 1953 e o filme
levou oito estatuetas do Oscar.
E
assim durante todo o período romântico do cinema nenhum filme era bom se no
final não houvesse um beijo – foram os bons tempos do happy end. A história do beijo no cinema está resumida no belíssimo
filme italiano “Cinema Paradiso”, de Giuseppe Tornatore (1988).
Em
fevereiro de 2005, a atriz Natalie Portman (1981) e o ator israelense Aki Avni (1967)
foram expulsos da área do Muro das Lamentações em Jerusalém onde filmavam Zona
Franca por causa de uma cena de beijo. Os religiosos ortodoxos acusaram o casal
de imoralidade
O
grande beijo do século XX foi fotografado por Alfred Eisenstaedt (1898-1995) para
a revista LIFE. Aconteceu em agosto de 1945 em Times Square, Nova Iorque: durante as comemorações do final da
guerra o marinheiro entusiasmado com a vitória surpreende uma enfermeira com um
beijo audacioso. A foto conquistou o mundo pela expressividade. Os dois nunca
foram identificados, mas ninguém se incomodou com isso.
A um passo da eternidade... |
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