Há cem anos o mundo assistiu,
aliviado, a assinatura do Armistício pondo fim à Grande Guerra, que causara uma
carnificina sem precedentes na História: cerca de 10 milhões de mortos e 20
milhões de feridos. A guerra de 1914-1918 provocou ainda mais mortes com a
pandemia da Gripe Espanhola (Influenza A subtipo H1N1) que teve origem nos
campos de batalha e se espalhou pelo mundo, provocando a morte de 50 milhões de
pessoas ao redor do mundo. Foi um fim de guerra mal resolvido e acabou gerando
a II Guerra Mundial, em 1º de setembro de 1939. Uma data para reflexão,
objetivo das cerimônias que se realizam hoje em vários países.
Os Estados Unidos
entraram no conflito em 1917 e logo em seguida o Brasil, que teve vários navios
mercantes afundados pelos alemães. O presidente Venceslau Brás declarou guerra
à Alemanha em 25 de outubro de 1917. A participação brasileira, entretanto, foi
bem restrita – “alguns soldados da Legião de Honra e uma dezena de aviadores
que foram fazer um estágio na aviação britânica”, de acordo com o professor e
jornalista Sidney Garambone*. O governo brasileiro organizou a pedido da França
uma missão médica para atuar no front, que partiu do Brasil em agosto de 1918.
*A
PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL E A IMPRENSA BRASILEIRA, DE Sidney Garambone. Rio de
Janeiro: Mauad, 2003.
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