quinta-feira, 30 de setembro de 2021

DIA DO JORNALEIRO

Hoje é dia do jornaleiro. Outra profissão em transformação para não desaparecer. Minha homenagem ao Paulo Torres, que botou banca há mais de trinta anos na esquina da Rua Topázio com Paula Ney. Quando passo, ouço sempre o bordão ”Bom dia com alegria, menina”. Paulo considera a profissão de interesse público porque seu trabalho mantém a população informada, além de prestar informações sobre a região aos clientes e pedestres. Está sempre de bom humor, apesar das dificuldades que o setor enfrenta por causa das novas tecnologias digitais.


Boas lembranças também do Noronha lá da Rua do Comércio, em Santos, que aguentou por vinte anos a turma do jornal CIDADE DE SANTOS. Era argentino e chamava-se Bravo (o que não era). Ganhou o apelido de Noronha por causa da semelhança com um jogador do São Paulo que tinha esse nome, mas ele torcia mesmo para a Sociedade Esportiva Barreiros (que existe até hoje). Eu sempre o achei parecido com Adoniram Barbosa. Durante algum tempo o filho assumiu a banca, mas em 2018 já estava fechada.

 
No Rio de Janeiro: escultura em homenagem aos pequenos jornaleiros, meninos que vendiam jornais no início do século XX, quando crianças trabalhavam. Foto de 2015, quando a rua estava em obras para implantação do VLT.

Achei esta preciosidade: Enéas Fontana é Wanderley Cardoso (1945), que na época tinha 14 anos. A composição é de Heitor dos Prazeres (1898-1966).



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