Às vezes me divirto lendo críticos e
suas interpretações sobre arte. No caso de obras cujos autores morreram sem
deixar indícios de sua intenção ao realizar o trabalho, vale qualquer
explicação. Aliás, a observação de obras de arte é sempre instigante porque o
espectador ‒ como o artista ‒ pode dar asas à imaginação. Nem sempre em
sintonia com o autor. Depois de passar uma semana revisando um catálogo de
arte, nada como retomar a o blog com ninguém menos do que Rafael Sanzio, que
nasceu há 539 anos ‒ 6 de abril.
Não tenho a pretensão de escrever sobre o mestre. Lembro apenas que a primeira vez que fui ao Museu do Vaticano, na entrada da Capela Sistina, mudei de direção quando vi as pinturas maravilhosas de Rafael e fui admirá-las primeiro. Para marcar a data escolhi o autorretrato pintado entre 1504 e 1506; entretanto, não resisto à expressividade e ao encanto dos dois anjos que se veem na parte inferior de Madonna Sistina (1513), acervo da Galeria Alte Meister em Dresden, Alemanha.
Rafael morreu aos 37 anos em Roma. E também em outro 6 de abril...
Nenhum comentário:
Postar um comentário