segunda-feira, 23 de outubro de 2023

FERNANDO, SEMPRE FERNANDO...

Fernando Pessoa (1888-1935).

É o melhor poeta português, mas isso é dizer pouco porque Fernando Pessoa ultrapassa fronteiras e continua contemporâneo. Sua obra foi traduzida para mais de 40 idiomas.

    Pessoa prestou serviços a diversos escritórios. No período de 1923 a 1935, cuidou da correspondência comercial do Moitinho de Almeida, de importações e exportações, situado na rua da Prata, na Baixa. Fernando Pessoa usava esta máquina de escrever Royal 10, modelo 1919, tanto para o serviço da empresa como para suas atividades literárias, tendo as chaves e a autorização de Moitinho de Almeida para ir até lá a qualquer hora.


Pessoa guardava tudo o que escrevia e deixou uma arca com quase trinta mil manuscritos inéditos, que vêm sendo pesquisados e organizados ao longo dos anos. 




O poeta viveu os últimos 15 anos de sua vida em uma casa no Campo de Ourique, bairro lisboeta ainda hoje tranquilo e muito agradável. A casa, transformada em um pequeno museu, é “um lugar de literatura que cruza memória, criação literária e leitura”.


A réplica da arca ao pé da cama de Pessoa.

Endereço: Rua Coelho da Rocha, 16/18, Campo de Ourique, metrô Rato saída pelo Largo do Rato, caminhar até o museu, passando pela Avenida Álvares Cabral, oportunidade para conhecer o monumento a Pedro Álvares Cabral (1940), de Rodolfo Bernardelli (1852-1931), comemorativo à “fundação” do Brasil, uma cópia do que existe no Rio de Janeiro. Doação do governo brasileiro. 
Fotos: Hilda Araújo. Visita em 21/10/2023.

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