Hoje pela
manhã fui fazer hora na Padaria Santa Teresa, na Praça João Mendes, pois
pretendia retornar à Avenida Liberdade. Eu já havia passado pela Livraria da UNESP,
na Sé, escolhido um livro e batido um longo papo com a senhora que fica no
caixa. Em direção à Liberdade, passei
pela Padaria Romana, espiei as delícias na vitrine e não resisti quando vi os quadradinhos.
Halawi em um santuário romano? Às vezes minha avó comprava em lata. Entrei e comprei
um que fui saboreando até a João Mendes. Sem planejar passei pelas duas mais
antigas padarias paulistanas. A Santa Tereza funciona há 153 anos e a Romana já
comemorou 113 anos.
Enquanto
tomava um suco, observei o entorno do salão térreo (no piso superior funciona o
restaurante). Gostei das prateleiras que reúnem alguns utensílios antigos como
balanças e uma máquina de escrever. Do outro lado uma série de reproduções de
fotos que nos permitem acompanhar as mudanças que ocorreram na praça e
redondezas. Antes de passar pelo caixa, passei em revista um a um os quadros. E
me demorei muito no painel de azulejo, que reproduz uma foto do primeiro
viaduto Anhangabaú no início do século passado, pois tentei identificar um prédio,
que acabei relacionando a um dos palacetes gêmeos demolidos para a construção
do prédio Matarazzo. Pena que não deu para ver a data, pois um móvel encobria o
ano e a assinatura do artista.
Na saída passei pelo abrigo de bondes, transformado em floricultura e numa extensão do Sebo do Messias. Um bom exemplo de reaproveitar o antigo em vez de destruí-lo.

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