ARDOR REPUBLICANO - Antônio
Silva Jardim nasceu em 1860 na Vila de Nossa Senhora da Lapa de Capivari, no
Rio de Janeiro. Era filho de um professor e muito jovem envolveu-se na luta
abolicionista e republicana. Veio para São Paulo estudar na Faculdade de
Direito do Largo de São Francisco, onde se identificou imediatamente com o
clima político-estudantil. Depois de formado continuou a lutar por seus ideais,
mais tarde vendeu a banca de advogado e dissolveu a sociedade com Martim
Francisco de Andrade e Silva (neto) para viajar por Minas, Rio e São Paulo,
dirigindo comícios pró-república.
Em
1899, com a Proclamação da República, candidatou-se a uma cadeira no Congresso,
no Distrito Federal, mas não foi eleito. Silva Jardim estava com trinta anos e
por causa da saúde frágil resolveu fazer uma viagem pela Europa para descansar.
Na Itália, foi a Pompeia e quis conhecer o Vesúvio, vulcão situado na baía de
Nápoles causador da trágica destruição da cidade no ano 79 da era cristã. No
dia 1º de julho de 1891, ele foi até o vulcão com o amigo Joaquim Carneiro de
Mendonça e, apesar dos avisos do guia, acabou caindo numa fenda do Vesúvio,
desaparecendo.
Antônio Silva Jardim. |
JÁ ERA – Outro dia esperei vários minutos para ser atendida, quando resolvi ir embora apareceu um funcionário prestimoso. “A senhora deseja algo?” Murmurei um “agora, já era” e saí. A expressão (descobri depois) teve origem entre os técnicos da saúde pública no início do século passado. O pessoal das ambulâncias era obrigado a relatar todos os fatos que envolviam os atendimentos solicitados e quando havia óbitos eles escreviam: “O doente já era cadáver”. A população encurtou a frase e passou a aplicá-la para se referir a oportunidades perdidas. A explicação é de Pedro Nava, segundo a Revista de História da Biblioteca Nacional.
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