TRENS E POESIA |
Um trem personalizado: Caen, Normandia, França, junho 2015. Bom humor com mau tempo. (Foto: Hilda Araújo.) |
Nunca voltarei,
Nunca voltarei porque nunca se volta.
O lugar a que se volta é sempre outro,
A gare a que se volta é outra.
Já não está a mesma gente, nem a mesma luz, nem a mesma filosofia.”
Nunca voltarei porque nunca se volta.
O lugar a que se volta é sempre outro,
A gare a que se volta é outra.
Já não está a mesma gente, nem a mesma luz, nem a mesma filosofia.”
(Álvaro de
Campos, heterônimo de Fernando Pessoa, in Poemas.)
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