quarta-feira, 18 de agosto de 2021

CAVALO MARINHO

No próximo domingo (22), comemora-se o Dia do Folclore. O Brasil tem um rico e diversificado folclore e várias manifestações culturais nacionais são consideradas patrimônio imaterial da humanidade pela UNESCO, como o Bumba-meu-boi e o Tambor de Crioula (Maranhão) e o Frevo (Pernambuco). O folclore é “ciência das tradições, dos usos e da arte popular de um país ou região” de uma geração para outra. Em São Paulo as festas juninas são uma tradição, mas estão longe da importância que têm no Nordeste. Entre os personagens folclóricos temos entre outros o Curupira e o Boto Cor de Rosa (Amazonas), o Saci Pererê e o Negrinho do Pastoreio (Região Sul). Em 1986 a lenda do Boto Cor de Rosa ganhou um filme, ‒ “Ele, o Boto” ‒, que teve roteiro de Lima Barreto e Walter Lima Jr. Coube a Carlos Alberto Riccelli interpretar o Boto. Monteiro Lobato levou o Saci para o Sítio do Pica-pau Amarelo, onde viveu grandes aventuras com Pedrinho, Narizinho e Emília (O Saci).

        Conjunto Farroupilha, Quinteto Violado e Orquestra Paulistana de Viola Caipira são alguns exemplos do registro fonográfico do cancioneiro folclórico brasileiro, sem contar as gravações de frevo, reisados e maracatus. Belo trabalho é realizado por Antonio Nóbrega através do Instituto Brincante, fundado em 1992 por ele e Rosane Almeida.  

O Cavalo Marinho é uma brincadeira, típica da Zona da Mata de Pernambuco e da Paraíba, que mistura teatro, música e dança e reúne cerca de 76 personagens, todos vestidos com máscaras, fitas, espelhos.


    Folclore é conversa que não acaba mais ‒ inclui comidas, superstições, provérbios... Fico por aqui, pois como diz o velho provérbio, cada macaco no seu galho, e eu não sou especialista no tema.




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