A Organização Mundial da
Saúde, OMS, declarou nesta sexta-feira, 5 de maio, que o Covid-19 não constitui
mais uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional. “O momento é
de transição do modo de emergência para o gerenciamento da Covid-19 ao lado de
outras doenças infecciosas.” A doença estava sob o mais alto nível de alerta
desde janeiro de 2020 e o fim da Emergência Internacional só foi alcançado por causa da
dedicação de profissionais de saúde, pesquisadores, cidadãos, governantes (nem
todos) e todo o corpo técnico da OMS.
A
decisão tomada pelo Comitê de Emergência do Regulamento Sanitário Internacional
e acatada pelo diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, foi baseada na tendência
decrescente nas mortes pela pandemia e o declínio nas hospitalizações e
internações em unidades de terapia intensiva. Os altos níveis de imunidade da
população ao vírus causador da doença também foram levados em conta.” Tedros
Ghebreyesus ressaltou que, no entanto, o Covid-19 não deixou de ser uma ameaça
global à saúde, pois o vírus chegou para ficar e continua matando – na semana
passada, o vírus matou uma pessoa a cada três minutos. “Milhares de pacientes
seguem lutando contra a morte em unidades de terapia intensiva” e milhões
continuam a viver com os efeitos debilitantes da condição pós-Covid-19.
Os dados da OMD indicam que sete milhões pessoas morreram de COVID19, mas que os números reais podem ser de pelo menos 20 milhões, de acordo com o diretor-geral da OMS. Ghebreyesus ressaltou que a pandemia foi “muito mais que uma crise sanitária”: ela causou “graves convulsões econômicas, interrompendo viagens e comércio, fechando empresas e mergulhando milhões na pobreza. Ela expôs as desigualdades gritante do mundo, com as comunidades mais pobres e vulneráveis sendo as mais atingidas e as últimas a receber acesso a vacinas e outros recursos. (Fonte: ONU NEWS.)
Metrô de São Paulo durante a pandemia, 2020.
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