“A cor
apoderou-se de mim: não tenho mais necessidade de persegui-la. Sei que ela me
tomou para sempre. Tal é o significado deste momento abençoado. A cor e eu
somos um só. Sou pintor.” Paul Klee
A vida
de Paul Klee (1879-1940) daria um belo romance, se é que já não o escreveram. Filho
de pais alemães – ele músico e ela cantora, Paul nasceu na Suíça e iniciou a
vida artística como músico: começou a estudar violino e aos doze anos já tocava
numa orquestra; desenhava desde criança, preenchendo cadernos e mais cadernos
com seus desenhos. Gostava de poesia e, embora reconhecesse que não era a sua
melhor qualidade, escreveu poesias durante toda a vida. Entre tantos talentos a
pintura predominou e ao morrer deixou dez mil obras de arte. Ele sofreu
influencias do expressionismo, cubismo, surrealismo; foi um dos pioneiros do
abstracionismo e explorou profundamente a teoria das cores sobre a qual
escreveu. Paul Klee foi principais mestres da Bahaus, fechada em 1933 pelos
nazistas, mesmo ano em que ele perdeu o emprego na Academia de Düsseldorf, onde
lecionava e logo depois partia para a Suíça. Ele teve dezessete obras classificadas como “arte
degenerada” pelos nazistas.
Klee morreu de esclerodermia, uma doença autoimune, que causa alterações
na pele, músculos e órgãos internos, sem ter conseguido a cidadania suíça, apesar de ter nascido no
país, o que lhe foi concedida três a sua morte.
"Mesmo se você não tivesse me contado que
ele toca violino, eu teria adivinhado isto em várias ocasiões em que seus
desenhos eram transcrições da música." Poeta e romancista austríaco
Rainer Maria Rilke. Em 1938 fábrica de pianos Steinway criou uma série de 500 pianos em
homenagem a Paul Klee por ele ter reunido a a
rte visual à musical.
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