quarta-feira, 10 de maio de 2023

PAUL KLEE

“A cor apoderou-se de mim: não tenho mais necessidade de persegui-la. Sei que ela me tomou para sempre. Tal é o significado deste momento abençoado. A cor e eu somos um só. Sou pintor.” Paul Klee 

A vida de Paul Klee (1879-1940) daria um belo romance, se é que já não o escreveram. Filho de pais alemães – ele músico e ela cantora, Paul nasceu na Suíça e iniciou a vida artística como músico: começou a estudar violino e aos doze anos já tocava numa orquestra; desenhava desde criança, preenchendo cadernos e mais cadernos com seus desenhos. Gostava de poesia e, embora reconhecesse que não era a sua melhor qualidade, escreveu poesias durante toda a vida. Entre tantos talentos a pintura predominou e ao morrer deixou dez mil obras de arte. Ele sofreu influencias do expressionismo, cubismo, surrealismo; foi um dos pioneiros do abstracionismo e explorou profundamente a teoria das cores sobre a qual escreveu. Paul Klee foi principais mestres da Bahaus, fechada em 1933 pelos nazistas, mesmo ano em que ele perdeu o emprego na Academia de Düsseldorf, onde lecionava e logo depois partia para a Suíça.  Ele teve dezessete obras classificadas como “arte degenerada” pelos nazistas.

            Klee morreu de esclerodermia, uma doença autoimune, que causa alterações na pele, músculos e órgãos internos, sem ter conseguido  a cidadania suíça, apesar de ter nascido no país, o que lhe foi concedida três a sua morte.

"Mesmo se você não tivesse me contado que ele toca violino, eu teria adivinhado isto em várias ocasiões em que seus desenhos eram transcrições da música." Poeta e romancista austríaco Rainer Maria Rilke. Em 1938 fábrica de pianos Steinway criou uma série de 500 pianos em homenagem a Paul Klee por ele ter reunido a a
rte visual à musical.

"Um motivo de Hamamet;"  Têmpera (1914).

"Aventura de uma jovem."  Aquarela (1921).

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