Em
junho ele completará 98 anos. Advogado e premiado escritor brasileiro, avesso à
badalação, as comemorações talvez sejam discretas. Trata-se de Dalton Trevisan,
que entre os muitos prêmios recebeu quatro Jabuti de Literatura (1960, 1965,
1995 e 2011), em 2012 ganhou os prêmios Camões (governos de Portugal e Brasil)
e Machado de Assis (ABL). Em 1954 publicou “Novelas nada exemplares”, em 1965
escreveu “O Vampiro de Curitiba” e em 1969, “Guerra Conjugal, que Joaquim Pedro
de Andrade (1932-1988) transformou em um filme (1975) e está entre os 100
melhores filmes brasileiros da Associação Brasileira de Críticos de Cinema. A lista é longa, mas escreveu apenas um romance: “A polaquinha” (1985). O aniversário de Trevisan,
que nasceu em Curitiba (PR) é no dia 14 de junho.
Ele se chama Ariclenes
Venâncio Martins e nasceu em Minas Gerais há 93 anos e está no elenco de “Guerra
Conjugal”. As pessoas podem até desconhecer esse nome, mas as mais velhas
certamente se recordam de Zeca Diabo, Sinhozinho Malta, Sassá Mutema – apenas
para citar alguns dos memoráveis papéis vividos por Ariclenes, aliás, Lima
Duarte como é conhecido. Lima Duarte começou a trabalhar em rádio, foi pioneiro
na instalação da TV no Brasil (Tupy de São Paulo), atuou em teatro e cinema. Se
alguém ainda se lembra de Catatau, Pepe Legal, Manda-chuva e da Tartaruga
Touché – personagens de desenhos animados famosos – era ele quem lhes dava voz
nas dublagens para o português. Participou dos programas “Som Brasi”l (1984),
na Globo, em que contava histórias de autoria de grandes escritores
brasileiros, e em 2015 foi convidado para apresentar, “Viola, minha viola” na
TV Cultura. Lima Duarte é um dos mais premiados atores
brasileiros. Em 2010 recebeu do governo do Estado de São Paulo a comenda da
Ordem do Ipiranga em 2020 ganhou o prêmio de Mérito Cultural da Pontifícia
Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS). Lima Duarte vive em em São
Paulo.
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