Para os
românticos inveterados, a poesia erudita de Ricardo Reis (heterônimo de
Fernando Pessoa). Para os amantes de
clássicos do cinema, o beijo transgressor de Burt Lancaster e Deborah Kerr, no
filme “A um passo da Eternidade”, dirigido por Fred Zinnemann, em 1953.
NÃO SEI se é amor que tens, ou amor que finges,
O que me dás. Dás-mo. Tanto me basta.
Já que
o não sou por tempo,
Seja eu
jovem por erro.
Pouco os deuses nos dão, e o pouco é falso.
Porém, se o dão, falso que seja, a dádiva
É
verdadeira. Aceito,
Cerro
olhos: é bastante.
Que
mais quero?
ODES de Ricardo Reis
FROM HERE TO ETERNITY/ A UM PASSO DA ETERNIDADE
https://www.youtube.com/watch?v=7TlDNMc_hFk
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