Oceano Atlântico, 22 de abril de 1500. O grumete balançando na gávea da caravela gritou “Terra à vista”. Foi aí que tudo começou – Pindorama, Santa Cruz e Brasil...
"Quando o
português chegou
Debaixo de uma bruta chuva
Vestiu o índio
Que pena!
Fosse uma manhã de sol
O índio tinha despido
O português."
"Erro de Português" –-Oswald de Andrade.
LEGENDA DO PAINEL
"Na década de 1440, surgem as primeiras referências a “caravelas
de descobrir” a qual passa a ser o principal tipo de navio utilizado pelos
exploradores portugueses nas seguintes décadas do século XV.
Navio robusto, apresentando excelentes qualidades náuticas,
o seu tamanho acompanhou as viagens que se tornaram cada vez mais longas,
passando de dois para três mastros de pano latino (velas triangulares), que lhe
permitiam navegar mesmo com ventos contrários (bolinar).
Mais tarde, a partir de 1500, surge um novo tipo de navio, a “caravela redonda” ou “de armada”. Trata-se de um tipo distinto de navio, destinado ao apoio das grandes naus de viagem ou à guerra do mar. Com aparelho misto de pano latino e redondo (vela quadrangular) no traquete (mastro de vante), o que lhe confere maior velocidade e manobrabilidade, características necessárias àquelas funções." Museu da Marinha, Lisboa, 2023.
Bolina – navegação com vento lateral. (Dic. Michaelis)
2 comentários:
Que coragem tinham, ou era só a igrnorancia que afastava o medo?
Boa tarde. Eu acredito que foram movidos pelos dois sentimentos – os organizadores das viagens, por ganância; os marinheiros, pela necessidade. Duas coisas que levam as pessoas a enfrentar seus medos.
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