segunda-feira, 5 de maio de 2025

TECNOLOGIA FACILITANDO A VIDA

Ouço pessoas reclamarem das tarefas domésticas cotidianas e penso que elas se queixam sem saber do que escaparam, pois ainda em meados do século passado não dispúnhamos de tantas facilidades como nos dias atuais. Houve uma grande evolução tecnológica que nos livrou de coisas que para as novas gerações parecem absurdas, mas chegaram a ser consideradas “muito práticas”.

Gosto demais da avó das geladeiras elétricas, a chamada “caixa de gelo” porque funcionava com uma pedra de gelo que era entregue diariamente em casa pela Fábrica de Gelo que em Santos era na Vila Matias. Em casa tínhamos uma grande, que só foi substituída por uma geladeira elétrica Frigidaire em 1950. Já escrevi sobre a enceradeira de casa, igualzinha à da foto. Cresci ouvindo rádio que funcionava com válvulas e ficava em um lugar especial na sala de visitas ao lado do qual minha avó fazia crochê escutando a programação; tínhamos também um telefone de parede na copa, bem mais moderninho do que o exibido no museu. Nos anos sessenta ganhei uma vitrola portátil e um rádio Spica de pilha, que me acompanhou por muitos anos.

Os museus guardam essas preciosidades – sim, preciosidades, inclusive muita coisa com que a minha geração ainda conviveu já faz parte dos acervos. Um exemplo: a máquina do cartão de crédito. O funcionamento era simples: o lojista colocava um impresso do cartão devidamente preenchido com o valor da compra, imprimia manualmente e o cliente assinava, ficando com uma via. Isso ainda no final do século XX. 


Museu da Energia, São Paulo, Campos Elíseos. São Paulo.

O secador de cabelos ao lado do ventilador. 


Máquina de lavar roupas. Após a lavagem, a roupa era passada pelo rolo na parte de cima (área vermelha) para tirar o excesso de água.😆

Telefone de parede.


Fogão a gás e a "caixa de gelo".

Gramofone, Museu do Tribunal de Justiça. São Paulo.


Museu Histórico Nacional, Rio de Janeiro, 2015.

Imagem, Internet.



Museu da Energia:  Alameda Cleveland, 601 - Campos Elísios. 

Museu Histórico Nacional: Praça Marechal Âncora, Rio de Janeiro.

Museu Tribunal de Justiça de São Paulo: R. Conde de Sarzedas.

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