JÚPITER E JUNO
Agora vamos conhecer as
intimidades do planeta Júpiter. No último dia 5 de julho, a sonda Juno chegou,
enfim, ao seu destino – a órbita do maior planeta do sistema solar, após uma
viagem interplanetária de cinco anos ao longo de 800 milhões de quilômetros. A
equipe de cientistas da agência espacial norte-americana deu um toque romântico
à missão, escolhendo o nome de Juno – esposa de Júpiter, deus dos deuses, na
mitologia grega – para designar a sonda espacial. Esta Juno é inovadora, pois move-se
com energia solar!
A sonda da NASA está equipada com
sensores de infravermelho e ultravioleta, medidores de gravidade e radiação
para as pesquisas e, nos próximos 20 meses, dará 37 voltas ao redor dos polos
de Júpiter. Desvendar os mistérios de Júpiter (só enviando a esposa mesmo),
entender melhor a formação do Sistema Solar e procurar por água são os
principais objetivos da missão. Uma das cosequências práticas da missão para
nós terráqueos é o desenvolvimento de novas tecnologias
de painéis fotovoltaicos com aplicações terrestres, o que sem dúvida é
extremamente importante.
Júpiter é
visível a olho nu à noite e às vezes pode ser observado durante o dia, quando o
Sol está baixo no horizonte. Ele tem quatro satélites, descobertos por
Galileu em 1610: Io, Europa, Ganimedes e Calisto.
Foto: NASA. Via Láctea e aglomerados de estrelas.
- A estrela mais próxima de nós (depois do sol) é a “Próxima de Centauro” e fica a uma distância de cerca de quatro anos luz, ou seja, 37 milhões de milhões de quilômetros!
- A olho nu vemos apenas, aproximadamente, cinco mil estrelas: 0,0001% de todas as estrelas de nossa galáxia (Via Láctea).
- A Via Láctea é uma entre mais de cem bilhões de galáxias que podem ser vistas com os telescópios modernos e cada galáxia contém em média uns cem bilhões de estrelas.
(Fonte: Uma nova história do tempo, de Stephen Hawking e Leonard Mlodinow, Ediouro)
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