Escolher,
comprar, preparar, cozer e servir...
O
cotidiano visto pelos pintores:
Jean-Baptiste Chardin (1699- 1779) – francês.
O retorno do mercado. |
DEPOIS DA FEIRA*
Vão vagos pela estrada,
Cantando sem razão
À última esperança dada
À última ilusão.
Não significam nada.
Mimos e bobos são.
Vão juntos e diversos
Sob um luar de ver,
Em que sonhos imersos
Nem saberão dizer,
E cantam aqueles versos
Que lembram sem querer.
Pajens de um morto mito,
Tão líricos!, tão sós!,
Não têm na voz um grito,
Mal têm a própria voz;
E ignora-os o infinito
Que nos ignora a nós.*
Fernando Pessoa
.Chardin Jean-Baptiste Chardin.
Natureza morta com pera e perdiz. |
Arrenego da perdiz
Depois que passa das dez.
(“Arrenegos”, de Gregório Afonso, um escudeiro português do século XV
que, parece, vivia de mau humor).
Albert Anker (1831-1910) – suíço.
Morgan
Weistling (1964) – americano.
Tradições de família.
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Pehr
Hilleström (1732-1816) – sueco.
Mulher ao fogão. |
Anna Anker (1859-1935) – dinamarquesa.
Moça na cozinha. |
Diego Rodriguez Velásquez (1599-1560) - espanhol.
Idosa fritando ovos. |
Almeida Jr. (1850- 1899) – brasileiro.
Cozinha da roça. |
Vincent Van Gogh (1853-1890).
Os comedores de batata. |
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