PAPAI
NOEL DOS CORREIOS
Papai
Noel é um mito adorável que sobrevive apesar da distorção do sentido original da
festa familiar em favor de um consumismo promíscuo incentivado pelos interesses
econômicos em escala mundial. Se antes as famílias presenteavam apenas as
crianças, hoje é quase obrigação presentear a todos mesmo à custa do
endividamento antecipado no ano que vai chegar.
Crianças
de famílias pobres não entendem bem o motivo de não receberem presentes quando
a publicidade na TV, nos outdoors e em revistas mostra um mundo tão cor-de-rosa
e um velhinho tão pródigo em promessas – alguns até dão plantão em lojas,
shoppings e magazines ouvindo pedidos que nem anotam.
Quem
se importa com aqueles que não receberão presentes? Muita gente e, felizmente,
a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos cuja direção se comoveu com a
quantidade de cartas endereçadas a Papai Noel, que chegava todo final de ano.
Assim, há 27 anos foi criada a campanha “Papai Noel dos Correios”, que responde
às cartas de crianças de todo o Brasil que escrevem para Papai Noel. Nos
últimos três anos em todo o país foram atendidos mais de 1,5 milhão de pedidos
— cerca de 80% das cartas dentro dos critérios de participação.
As
cartas são lidas e as selecionadas de acordo com os critérios da campanha são postas para adoção na Casa do
Papai Noel ou em outras unidades da empresa no País onde as pessoas devem ir
para adotar uma delas. O endereço da criança não é informado ao “Papai Noel” ou
padrinho. Os presentes são encaminhados pelos padrinhos para locais específicos
designados pelos Correios que, naturalmente, se encarregam da entrega.
Uma campanha de solidariedade.
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