REPÚBLICA
““Somos todos iguais! Ao futuro
Saberemos, unidos, levar
Nosso augusto estandarte que, puro,
Brilha, ovante, da Pátria no altar!”*
Saberemos, unidos, levar
Nosso augusto estandarte que, puro,
Brilha, ovante, da Pátria no altar!”*
Há exatamente um ano encontrava-me no Rio de
Janeiro e resolvi ir conhecer o Campo de Santana, onde a República foi
proclamada em 1889. O local é um bonito parque urbano, ornamentado com algumas
esculturas. Logo na entrada havia uma banda do Exército executando algumas
músicas populares antes do início de uma cerimônia. Modesta até mesmo em
audiência. Circulei pelas alamedas, onde dois ou três boêmios dormiam nos
bancos... Um pavão exibia-se para três turistas perdidos na manhã carioca. Mais
adiante três aves disputavam a atenção de uma pavoa indiferente (parecia). Ouçi
os acordes do Hino Nacional e fui ouvi-lo junto à banda marcial. Havia umas 30
pessoas – a maioria fazia parte da organização. Lembro que a República foi
proclamada sem grandes comoções; apenas a monarquia caiu de inanição.
*Verso do Hino da Proclamação
da República: letra de José
Joaquim de Campos da Costa de Medeiros e Albuquerque (1867 - 1934) e música
de Leopoldo Américo Miguez (1850 - 1902). Foi composto
para ser o Hino Nacional, mas o presidente Marechal Deodoro da Fonseca vetou a
ideia, determinando que fosse o Hino da Proclamação da República. Tela de Benedito Calixto (1853-1927).
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