Hoje fui a Barueri de trem procurar Saci. A cidade completou 70 anos de
emancipação ontem (26/03). A viagem começou na Barra Funda de onde parte o trem (linha
8 – Diamante) com destino a Amador Bueno. Vagões limpos, bancos em boas
condições, ar condicionado e pouca gente por causa do horário.
A paisagem lá fora não é de arrebatar; dá uma visão das
diferenças sociais do país. Os nomes das estações também chamam atenção: a Imperatriz
Leopoldina está entre dois dirigentes do Estado de São Paulo – Domingos de
Moraes e Presidente Altino (Arantes). Não faltam Santa Rita e Santa Terezinha, sem
contar a estação Sagrado Coração. O bairro Antônio João surgiu da Fazenda
Militar Antônio João que era responsável
pelo abastecimento das unidades militares da região.
Chego ao terminal rodoferroviário – típico de uma boa cidade interiorana.
Barueri tem cerca de 240 mil habitantes. No quiosque de informações (fechado)
leio “BARUERI, CIDADE INTELIGENTE”. Deve ser – tem 11 bibliotecas e um Clube de
Leitura cujo bordão é “Quem lê sabe mais”.
Sem destino caminhei até a Avenida Henriqueta Mendes Guedes – que em vez
de um modesto canteiro central tem um amplo calçadão com bancos para namorados
(havia pelo menos um casal arrulhando em um deles) e onde ocorrem diversas
atividades. Descobri que o outro lado da rua tem nome diferente – Avenida Vinte
e Seis de Março!
Avisto a igreja de São João Batista (1997) que foge dos padrões
tradicionais e é muito bonita. Fica do lado da Avenida Henriqueta Guedes. As paredes
laterais são de vidro, garantindo iluminação natural e permitem a integração do jardim com o interior da igreja. Na parte superior, destacam-se bonitos vitrais.
Esqueci-me do Saci e fui almoçar num restaurante muito simpático que fica no meio de uma ladeira. Então bateu a preguiça e nem fui olhar o rio Tietê...
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