“Eu mesmo... Eu mesmo,
Carnaval...
Eu te levava uns olhos novos
Para serem lapidados em mil
sensações bonitas.
Meus lábios murmurejando de comoção
assustada
Haviam de ser puríssimo
destino...
É que sou poeta
E na banalidade larga dos meus
cantos
Fundir-se-ão de mãos dadas
alegrias e tristuras, bens e males,
Todas as coisas finitas
Em rondas aladas
sobrenaturais.”
(Excerto de “Carnaval Carioca’”, 1923, de
Mário de Andrade (1893-1945).
Carnaval em Madureira, 1924, de Tarsila do Amaral (1886-1973) e Carnaval, 1960, de Cândido Portinari (1903-1962).
"Carnaval", 1965, de Emiliano Di Cavalcanti (1897-1976). |
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