segunda-feira, 4 de março de 2019

CARNAVAL E ARTE

“Eu mesmo... Eu mesmo, Carnaval...
Eu te levava uns olhos novos
Para serem lapidados em mil sensações bonitas.
Meus lábios murmurejando de comoção assustada
Haviam de ser puríssimo destino...
É que sou poeta
E na banalidade larga dos meus cantos
Fundir-se-ão de mãos dadas alegrias e tristuras, bens e males,
Todas as coisas finitas
Em rondas aladas sobrenaturais.”
  (Excerto de “Carnaval Carioca’”, 1923, de Mário de Andrade (1893-1945).

 Jean-Baptiste Debret (1768-1848): registrou o Entrudo no Rio de Janeiro.


Carnaval em Madureira, 1924, de Tarsila do Amaral (1886-1973) e Carnaval, 1960, de Cândido Portinari (1903-1962).

"Carnaval", 1965, de Emiliano Di Cavalcanti (1897-1976).


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