Enquanto o sol
incendiava a cidade com um calor acima do normal, eu me refresquei com leituras
bem agradáveis. Terminei o ano lendo a história dos aventureiros nos polos
Norte e Sul; em janeiro passei para as “21 lições para o século 21”, de Yuval
Noah Harari – sempre instigante. Em
seguida foi a vez de “Cinco Antônios e duas cidades” - de Margarida Cintra
Godinho, que traçou a trajetória da família Prado desde século XVIII, quando o
Antônio português chegou ao Brasil em busca de ouro. Um livro para ler e ver –
belas ilustrações. Então me enredei pela “Cinelândia – breve historia de um
sonho”, obra de João Máximo, muito bem editada (Salamandra). Fotos antigas
maravilhosas. Vontade de arrumar a mala e ir passear no Rio de Janeiro, mas
perambulando pela livraria da UNESP encontrei “O coração da Pauliceia ainda
bate”, uma joia de autoria do professor José de Souza Martins. Devorei num fim
de semana. Na discoteca Oneyda Alvarenga (CCSP) achei “Os sons que vêm da rua”,
do músico e pesquisador José Ramos Tinhorão (1928) – como quase todo mundo
agora anda conectado nos celulares as pessoas não devem ouvir o que se passa ao
redor. Comprei (e já li) “O teatro à moda”, uma obra satírica de Benedetto
Marcello (1686-1739), magistrado e músico diletante. A leitura do momento é “Madame
Pommery”, obra satírica de Hilário Tácito, pseudônimo de José Maria de Toledo
Malta (1885 - 1951). A obra mostra São Paulo do início do século XX,
quando chega à cidade a cafetina polonesa e descobre o poder do café na
sociedade emergente paulistana.
Um comentário:
Uau!
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