terça-feira, 12 de março de 2019

LEITURAS DE VERÃO

Enquanto o sol incendiava a cidade com um calor acima do normal, eu me refresquei com leituras bem agradáveis. Terminei o ano lendo a história dos aventureiros nos polos Norte e Sul; em janeiro passei para as “21 lições para o século 21”, de Yuval Noah Harari – sempre instigante.  Em seguida foi a vez de “Cinco Antônios e duas cidades” - de Margarida Cintra Godinho, que traçou a trajetória da família Prado desde século XVIII, quando o Antônio português chegou ao Brasil em busca de ouro. Um livro para ler e ver – belas ilustrações. Então me enredei pela “Cinelândia – breve historia de um sonho”, obra de João Máximo, muito bem editada (Salamandra). Fotos antigas maravilhosas. Vontade de arrumar a mala e ir passear no Rio de Janeiro, mas perambulando pela livraria da UNESP encontrei “O coração da Pauliceia ainda bate”, uma joia de autoria do professor José de Souza Martins. Devorei num fim de semana. Na discoteca Oneyda Alvarenga (CCSP) achei “Os sons que vêm da rua”, do músico e pesquisador José Ramos Tinhorão (1928) – como quase todo mundo agora anda conectado nos celulares as pessoas não devem ouvir o que se passa ao redor. Comprei (e já li) “O teatro à moda”, uma obra satírica de Benedetto Marcello (1686-1739), magistrado e músico diletante. A leitura do momento é “Madame Pommery”, obra satírica de Hilário Tácito, pseudônimo de José Maria de Toledo Malta (1885 - 1951). A obra mostra São Paulo do início do século XX, quando chega à cidade a cafetina polonesa e descobre o poder do café na sociedade emergente paulistana.