segunda-feira, 24 de agosto de 2020

AS PINTORAS POUCO LEMBRADAS

Nos Países Baixos, outra pintora se destacou entre os séculos XVII/XVIII: Rachel Ruysch (1664-1756). O pai era professor de anatomia e botânica e Rachel costumava desenhar as coleções científicas do pai, o que contribuiu para o aprimoramento da técnica de desenho; na adolescência estudou com um pintor especialista em flores e arranjos florais e aos 18 anos já era uma profissional. Não é de admirar que tenha sido a melhor pintora de flores do século XVIII, superada apenas por Jan van Huysum (1642-1749), segundo os críticos. Rachel casou-se com o pintor Juriaen Pool e teve dez filhos, o que não a impediu de continuar seu trabalho artístico. Manteve-se em atividade até os 80 anos. 

 

Retrato de Raquel Ruysch por Godfried Schaçcken

“Still-life with bouquet of flowers and plums” (1704). 

Artemísia Gentileschi (1593-1652), pintora barroca italiana, foi a primeira mulher a ser aceita na Academia de pintura de Florença. Aprendeu a pintar com o pai e sua pintura, segundo os críticos, tem grande influência do estilo de Caravaggio. Sua primeira obra é “Suzana e os anciões” (1610). Em 1611 Artemísia foi estuprada pelo pintor Agostino Tassi que foi denunciado e, apesar de condenado, não cumpriu a pena (leve).  

Suzana e os anciões seu primeiro trabalho, em 1610 (Coleção Schönborn). (Esquerda)

Autorretrato como música de alaúde (1616). (Direita)


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