Eu, particularmente, considero que todo dia é dia dos pais; mas a data surgiu nos Estados Unidos e foi comemorada pela primeira vez em 1910 e oficializada em 1966 e desde então festejada no terceiro domingo de junho. No Brasil, chegou mais tarde, agosto de 1953, com a realização de um concurso para premiar o pai mais velho (98 anos), o mais jovem (16 anos) e aquele com maior número de filhos (31 rebentos). O sucesso da iniciativa levou à criação do Dia dos Pais, no segundo domingo de agosto.
Como amanhã deverá ser um dia festivo para muita gente, que tal receitinhas roubadas de Gilberto Freyre (1900-1987)? Para filhos que tenham familiaridade com fogão, claro. Há desde beijos, bolinhos Cavalcanti (caso o homenageado tenha esse nome), bolo de estouro, bolo Luis Filipe, pudim de peroba (hum!) ou bolo espirradeira. Mais simples e mais seguro é o tradicional bolo de festa. Os que desconhecem o caminho para a cozinha sempre têm a padaria da esquina ou algum bufê sofisticado para resolver o problema.
“Bolo Espirradeira: 6 ovos sendo 3 sem claras, 1 ½ (260g) de açúcar. Bate-se como para pão-de-ló, em seguida deita-se leite de 1 coco e ½ libra (250g) de farinha. Leva-se ao forno em forma untada com manteiga.”*
*(“Açúcar: uma sociologia do doce, com receitas de bolos e doces do Nordeste do Brasil.” São Paulo: Global Editora, 2007.)
Dick Sargent (1911-1979), um dos ilustradores de "The Saturday Evening Post".
Norman Rockewell (1894-1978), também ilustrador de ""The Saturday Evening Post".
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