A pobreza
da programação da TV por assinatura me levou a procurar os canais esportivos,
em que descobri o golfe, o rúgbi e o futebol americano, mas foram as paisagens
que me atraíram para as competições de ciclismo. Nem sei andar de bicicleta e
as provas são bem monótonas, porém, as estradas e cidades que a rapaziada
atravessa são cercadas por encantadores rios, lagos, montanhas e vilarejos, sem
contar maravilhosos marcos históricos e obras de arte (pontes e viadutos). Sem contar a vista aérea dos campos cultivados
com capricho. Sem poder viajar em tempos de pandemia, vale a pena descansar os olhos e a imaginação pelo interior da Europa.
Foi assim que há uns três ou quatro anos me tornei fã do Tour de France
cuja primeira edição foi em 1903 e este ano meu roteiro incluiu o Giro d’Italia
e o Tour de Suisse. A competição termina no próximo domingo (18) em
Paris, nos Champs-Élysées. Quem vai ganhar? Não tenho ideia nem interesse em
saber. É verdade que, graças aos narradores da ESPN, já aprendi uma porção de
coisas sobre bicicletas e o preparo físico para essas jornadas que nunca fiz e
nunca farei, especialmente, nesta fase da vida.
Para
os que têm interesse na bicicleta há muitos filmes sobre o assunto. “O Escocês Voador” (2006), de
Douglas Mackinnon, com Jonny Lee Miller, por exemplo, é baseado na história
verídica de Graeme Obree, que era bipolar, não tinha recursos e teve que construir sua
própria bicicleta para poder competir.
De uma coisa tenho certeza: ciclismo deve ser a melhor forma de se perder peso. Não acredita? Olhe só o pelotão se deslocando pelas estradas: verdadeiros silfos.
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