segunda-feira, 12 de julho de 2021

EM TEMPO DE BICICLETAS

 

A pobreza da programação da TV por assinatura me levou a procurar os canais esportivos, em que descobri o golfe, o rúgbi e o futebol americano, mas foram as paisagens que me atraíram para as competições de ciclismo. Nem sei andar de bicicleta e as provas são bem monótonas, porém, as estradas e cidades que a rapaziada atravessa são cercadas por encantadores rios, lagos, montanhas e vilarejos, sem contar maravilhosos marcos históricos e obras de arte (pontes e viadutos).  Sem contar a vista aérea dos campos cultivados com capricho. Sem poder viajar em tempos de pandemia, vale a pena descansar os olhos e a imaginação pelo interior da Europa.

      Foi assim que há uns três ou quatro anos me tornei fã do Tour de France cuja primeira edição foi em 1903 e este ano meu roteiro incluiu o Giro d’Italia e o Tour de Suisse.  A  competição termina no próximo domingo (18) em Paris, nos Champs-Élysées. Quem vai ganhar? Não tenho ideia nem interesse em saber. É verdade que, graças aos narradores da ESPN, já aprendi uma porção de coisas sobre bicicletas e o preparo físico para essas jornadas que nunca fiz e nunca farei, especialmente, nesta fase da vida.

        Para os que têm interesse na bicicleta há muitos filmes sobre o assunto. “O Escocês Voador” (2006), de Douglas Mackinnon, com Jonny Lee Miller, por exemplo, é baseado na história verídica de Graeme Obree, que era bipolar, não tinha recursos e teve que construir sua própria bicicleta para poder competir.

De uma coisa tenho certeza: ciclismo deve ser a melhor forma de se perder peso. Não acredita? Olhe só o pelotão se deslocando pelas estradas: verdadeiros silfos.


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