quarta-feira, 9 de novembro de 2022

SOBRE RELÓGIOS E CELULARES

 Não uso relógio desde que me aposentei. Basta o celular que, frequentemente, esqueço em casa. Algumas vezes preciso saber a hora e por perto, nenhum relógio à vista. Para não perturbar as pessoas procuro alguém com um relógio de pulso e, para minha surpresa, em várias ocasiões, os interpelados pegam o celular para consultar o horário. Acho que o velho relógio virou enfeite... E ainda bastante procurado porque tempos atrás, cortando caminho para o Mercado da Cantareira, passei por uma galeria da Rua Florêncio de Abreu onde, nos dois ou três andares do prédio, havia praticamente apenas dois produtos: óculos escuros e relógios – aos milhares e quase todos iguais. Viva a China!


"A persistência da memória", 1931, óleo sobre tela de Salvador Dalí. Acervo: Museu de Arte Moderna de Nova York.

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