sábado, 27 de dezembro de 2025

HILDA ROSE

 

Com a cidade praticamente vazia, resolvi fazer uma excursão ao Morumbi que, graças ao metrô, não é tão longe. E lá fui eu de bermudas, sandálias e chapéu para enfrentar o calor. Na estação, me dirigi à cabine para pedir informações sobre algum ônibus que passasse na altura do cinco mil e tanto da avenida Morumbi. Quando me viu o funcionário todo sorridente me disse que eu parecia a Rose. Rose? Sim, do Titanic. Retribui o sorriso e disse que não havia assistido ao filme mesmo porque no fim o navio afunda. “Mas a Rose não morre!” E logo perguntou como poderia me ajudar. Quis saber meu nome e pediu à colega no computador para achar o ônibus que servisse para Hilda Rose. Enquanto a moça pesquisava, ele contou uma parte do filme. A essa altura eu já sabia que ele se chama Damião. Outro funcionário chegou do almoço e Damião rapidamente me apresentou como Hilda Rose ao “Brad Pitt” – o rapaz realmente é muito bonito. E bem-humorado porque, sem saber do que se passava, tratou de informar que era o “Brad Pitt depois da guerra”. A moça achara o ônibus para mim: Água Espraiada. Agradeci muito à gentileza do grupo, desejei feliz ano novo e fui para o calor infernal da avenida Francisco Morato. Pensei com meus botões: o que não faz um chapeuzinho. Eles tornaram minha tarde muito agradável.

Pilar da antiga porteira da Fazenda Morumbi.


3 comentários:

Anônimo disse...

"Oh Mon Dieu"

Anônimo disse...

Oh Mon Dieu... Hildinha querida...

Anônimo disse...

Bem que vc gostaria de encontrar um iceberg pelas suas andanças neste calorão.....