DUPLA NATALINA
Primeiro chegou Papai Noel direto do Polo Norte, ou melhor, dos Estados
Unidos, e depois o panetone, trazido da Itália na bagagem dos imigrantes
italianos. E assim, neste país tropical, tornou-se difícil imaginar dezembro
sem o bom velhinho e panetones. Eles começam a aparecer em novembro nos
supermercados e algumas padarias capricham na iguaria embrulhada em celofane e
laçarotes.
Esse pão recheado de frutas cristalizadas e uvas-passas surgiu em Milão durante
a Renascença, mas só conquistou o mundo no século XX. A receita pode variar um
pouco, mas o formato é único – que lembra o chapéu de cozinheiro. Antigamente,
costumava-se guardar um pedaço do panetone do Natal para comer no dia 3 de
fevereiro, dia de São Brás. A tradição refere-se à história do santo que teria
salvo uma criança engasgada com uma espinha de peixe dando-lhe um pedaço de
pão. São Brás era médico. Nasceu em Sebaste, Armênia, no século III.
O panetone combina com chá, café ou vinho.
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