terça-feira, 3 de julho de 2018

A MAGIA DO CINEMA

Cabaret (1972), o filme dirigido por Bob Fosse e estrelado por Lisa Minelli e Joel Grey é um clássico. Tive o prazer de rever quinta-feira passada, quarenta e seis anos depois, após restauro. O que foi melhor na tela grande de um cinema. O filme continua ótimo. Ah! O maravilhoso Joel Grey, que já completou 86 anos, é inesquecível no papel de mestre de cerimônia do cabaré em que trabalha Sally Bowles, uma aspirante a estrela, interpretada por Liza Minelli, no frescor dos 26 anos.

























Sábado foi a vez de relembrar o melhor do cinema através da música do compositor italiano Nino Rota (1911-1979), autor da trilha sonora dos filmes de Federico Fellini (1920-1993), graças à iniciativa muito boa do Teatro Municipal de São Paulo de reunir música e cinema.  Enquanto a orquestra sinfônica municipal de São Paulo tocava, cenas dos filmes do diretor italiano eram exibidas numa tela no fundo do palco.
E assim a tarde se passou ouvindo boa música e revendo trechos de “Abismo de um sonho” (1952) – um dos meus filmes favoritos de Fellini, “Os boas-vidas” (1953), “A estrada” (1954) “Amarcord” (1973), “8 ½” (1963) e “La Dolce Vita” (1960) – todos maravilhosos. Marcello Mastroianni e Anita Ekberg naquela doce vida são um prazer que se renova sempre.  Lembrei-me de “Entrevista”, que Fellini rodou em 1987 em que Marcello e Anita se reencontram – ele com 63 anos e ela já com 56.
Saí do Teatro querendo muito rever a obra de Fellini, uma vontade que já vinha de algumas semanas quando assisti “As noites de Cabíria” (1957), na USP. Clássicos nunca envelhecem.

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