A "Formiga Atômica", desenho de Hanna Barbera, 1965. |
SÁBADO SEM ASSUNTO
Formiga
é exemplo de trabalho, determinação e trabalho de grupo. A ideia se popularizou
a partir da fábula de Esopo (620-564 a.C.), que apresenta a cigarra como a vilã
da história por passar o verão cantando. Um grupo de cientistas da Universidade
de Tucson, no Arizona (EUA), resolveu estudar melhor as formigas e descobriu
que a história não é bem assim. No formigueiro, operárias também gostam de
“encostar o corpo” na hora do batente de acordo com o resultado publicado na revista “Behavioral Ecology and Sociobiology”. Os pesquisadores
estudaram 250 formigas, marcadas com cores e separadas em cinco colônias
artificiais. No período de observação (nenhuma matéria informa quanto tempo
durou), registraram que mais da metade dos insetos andava de um lado para outro
sem fazer nada, enquanto as outras se esfalfavam. De acordo com os cientistas o
papel dessas ociosas é um mistério, mas eles naturalmente têm várias hipóteses
para o fato: essas formigas seriam uma espécie de plantonistas para substituir
as que morrem, para entrar em ação quando o volume de trabalho aumenta ou
quando o formigueiro for atacado. Ou simplesmente as mais velhas, incapazes. O
pesquisador entrevistado disse que todas as tentativas para ativar as inativas
falharam. Acho que elas não são tolas. Pena
que não vi nenhuma opinião de cientistas nativos sobre o assunto, o que seria
bem interessante. Jean de La Fontaine, escritor francês do século XVI, também
se dedicou a escrever fábulas. (Texto de 11/2015)
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