sábado, 18 de agosto de 2018

A "Formiga Atômica", desenho de Hanna Barbera, 1965.

SÁBADO SEM ASSUNTO

Formiga é exemplo de trabalho, determinação e trabalho de grupo. A ideia se popularizou a partir da fábula de Esopo (620-564 a.C.), que apresenta a cigarra como a vilã da história por passar o verão cantando. Um grupo de cientistas da Universidade de Tucson, no Arizona (EUA), resolveu estudar melhor as formigas e descobriu que a história não é bem assim. No formigueiro, operárias também gostam de “encostar o corpo” na hora do batente de acordo com o resultado publicado na revista “Behavioral Ecology and Sociobiology. Os pesquisadores estudaram 250 formigas, marcadas com cores e separadas em cinco colônias artificiais. No período de observação (nenhuma matéria informa quanto tempo durou), registraram que mais da metade dos insetos andava de um lado para outro sem fazer nada, enquanto as outras se esfalfavam. De acordo com os cientistas o papel dessas ociosas é um mistério, mas eles naturalmente têm várias hipóteses para o fato: essas formigas seriam uma espécie de plantonistas para substituir as que morrem, para entrar em ação quando o volume de trabalho aumenta ou quando o formigueiro for atacado. Ou simplesmente as mais velhas, incapazes. O pesquisador entrevistado disse que todas as tentativas para ativar as inativas falharam. Acho que elas não são tolas.  Pena que não vi nenhuma opinião de cientistas nativos sobre o assunto, o que seria bem interessante. Jean de La Fontaine, escritor francês do século XVI, também se dedicou a escrever fábulas. (Texto de 11/2015)

Nenhum comentário: