"Quinteto da Morte", 1955. |
domingo, 30 de setembro de 2018
VELHINHOS NO CINEMA
PASSADO E PRESENTE
sexta-feira, 28 de setembro de 2018
VESTIDA PARA ARRASAR
segunda-feira, 24 de setembro de 2018
A HISTÓRIA É UMA HISTÓRIA...
Strahov - A Sala Teológica, Praga, República Checa. Biblioteca do século XVII. |
sexta-feira, 21 de setembro de 2018
Quando Vier a Primavera
Praça João Mendes, São Paulo. |
Se eu já estiver morto,
As flores florirão da mesma maneira
E as árvores não serão menos verdes que na Primavera passada.
A realidade não precisa de mim.
Sinto uma alegria enorme
Ao pensar que a minha morte não tem importância nenhuma
Se soubesse que amanhã morria
E a Primavera era depois de amanhã,
Morreria contente, porque ela era depois de amanhã.
Se esse é o seu tempo, quando havia ela de vir senão no seu tempo?
Gosto que tudo seja real e que tudo esteja certo;
E gosto porque assim seria, mesmo que eu não gostasse.
Por isso, se morrer agora, morro contente,
Porque tudo é real e tudo está certo.
Podem rezar latim sobre o meu caixão, se quiserem.
Se quiserem, podem dançar e cantar à roda dele.
Não tenho preferências para quando já não puder ter preferências.
O que for, quando for, é que será o que é.
Alberto Caeiro, in "Poemas Inconjuntos"
Heterônimo de Fernando Pessoa.
Rua Topázio, Aclimação, SP. |
Namorados na Praça da Liberdade, SP. |
domingo, 16 de setembro de 2018
LEMBRANÇAS DOMINGUEIRAS
Não importa onde se esteja, "centre ville" sempre se tem uma bela vista. Maio de 2012. |
quinta-feira, 13 de setembro de 2018
E POR FALAR EM LIVROS
terça-feira, 11 de setembro de 2018
domingo, 9 de setembro de 2018
A CASA DO MAESTRO ITALIANO
sábado, 8 de setembro de 2018
UM BAIRRO VERDE E AMARELO
Metrô: estação Alto do Ipiranga. |
A Semana da Pátria foi um bom motivo para visitar o bairro do Ipiranga. Na estação do metrô Alto do Ipiranga, perguntei a um jovem funcionário se havia algum ônibus que passasse próximo do riacho do Ipiranga. Ele me orienta a ir até a próxima estação, pegar o trem e descer no Ipiranga, pois o rio passa do lado. Não me lembrava de um trem próximo ao Parque da Independência. Vivendo e aprendendo, assim, lá fui eu.
Estação CPTM Ipiranga: direção Brás. |
Rio Tamanduateí: panorama desolador. |
Riacho do Ipiranga. |
O Monumento à Independência, a bandeira e o riacho. |
sexta-feira, 7 de setembro de 2018
SETE DE SETEMBRO
Fonte:IPIRANGA. Série: história dos bairros de São Paulo. Volume 14. Prefeitura do Município de São Paulo/ Secretaria de Cultura. 1979.
quarta-feira, 5 de setembro de 2018
UM MONUMENTO. UMA NOVELA
Museu Paulista da Universidade de São Paulo, no Ipiranga. Foto: HPPA. |
A vida pouco mudou no entorno do riacho após a proclamação da Independência até a inauguração da estrada de ferro São Paulo Railway, ligando São Paulo a Santos, e o loteamento da área compreendida entre Glória, Lavapés e o Morro do Ipiranga. No final do século XIX, os principais proprietários de terras eram o conde José Vicente de Azevedo (1859-1944) e os herdeiros de Antônio de Moraes.
Contam os historiadores que a ideia de
construir um monumento às margens do Ipiranga surgiu após o grande evento
histórico, mas... Adivinhem. Não havia verba. Capitaneados por Antônio da Silva
Prado moradores se mobilizaram para fazer uma subscrição pública para “se
erigir no lugar, denominado Piranga hum monumento”. Isso mesmo: Piranga. Em 26 de fevereiro de
1823 José Bonifácio dá a concessão para a construção do marco. Em setembro de
1824 ainda se discutia o caso, pois os edis queriam que o monumento fosse
erguido na cidade porque o Ipiranga ficava muito longe.
A Coroa determinou que fosse “aquela memória
inaugurada no próprio sítio do Piranga em que foi proclamada a Independência
Política do Império”. A verdade é que a
Câmara marcou o local e nada mais fez. A Câmara do Rio resolveu abrir uma
subscrição nacional para o monumento; entretanto, em 1829 a obra já estava
parada por falta de dinheiro. Os paulistas não puseram a mão no bolso para a
obra, sem contar que “a estética que a inspirara era a mais deplorável”,
segundo o historiador Afonso D’Escragnolle Taunay. Por traz de todo esse descaso havia uma longa história
com a Maçonaria. Com a abdicação de D. Pedro em 1831, a obra foi abandonada.
Vinte e quatro anos depois D. Pedro II em
visita a São Paulo quis conhecer o local onde o pai proclamara a Independência.
Bem amargurado deve ter ficado ao ver “apenas uma torrezinha de madeira
carcomida pela intempérie como marco comemorativo”.
O descaso não era total. Todos os anos em 7
de setembro os estudantes do Largo de São Francisco organizavam uma visita ao
Ipiranga. Nova mobilização: o governo criou uma loteria para arrecadar fundos.
Houve muitos desentendimentos entre o arquiteto italiano Thomaz Gaudêncio Bezzi
contratado em 1885, que insistiu no projeto de um palácio enquanto os
contratantes queriam um prédio de utilização prática, como um estabelecimento
de educação.
Estavam as coisas nesse pé, quando o Império
caiu. A República nasceu sem que houvesse um marco da independência que, enfim,
foi inaugurado em 7 de setembro de 1895. Inacabado, diga-se de passagem, por
falta de recursos para a execução das alas laterais do palacete. Graças à
teimosia de Bezzi, temos hoje no alto da colina do Ipiranga o prédio em estilo
eclético, que abriga o Museu Paulista da Universidade de São Paulo. A obra teve
a supervisão do italiano Luiz Pucci, autor do projeto da Avenida D. Pedro I.
O Museu Paulista encontra-se fechado há cinco anos para obras de restauro e recuperação e deverá reabrir em 2022 para as comemorações dos 200 anos da Independência do Brasil. (7/09/18).
terça-feira, 4 de setembro de 2018
Museu Nacional: que ironia! À saída, o visitante era incluído na história. Agora, tudo é cinza.
|
segunda-feira, 3 de setembro de 2018
“NÃO A VEREI RETORNAR”
Reprodução do livro. Foto: Noel de Boyer. |
"Ronda Noturna", de Rembrandt, protegida. |