domingo, 2 de setembro de 2018

DONA LEOPOLDINA, A REGENTE.



No dia 2 de setembro de 1822, a princesa Leopoldina era chefe do Conselho de Estado e regente do Brasil. No dia 15 de agosto, ela fora nomeada por D. Pedro que estava de partida para São Paulo em uma viagem de cunho político. Nesse dia, ela recebeu correspondência de Portugal informando que em Portugal articulava-se a volta do Brasil à condição de mera colônia lusitana. A regente reúne o Conselho de Estado para discutir a situação e aconselhada por José Bonifácio de Andrade e Silva, assina o decreto de independência do Brasil. Ela e o ministro escrevem a D. Pedro informando a urgência da ação contra as medidas das cortes portuguesas, aconselhando-o a agir imediatamente. José Bonifácio convoca Paulo Bregaro para levar a correspondência ao príncipe em Santos, onde ele deverá estar. O resto é história: D. Pedro deixa Santos mais cedo e Bregaro o encontra com a comitiva às margens do Ipiranga no planalto.  
  
“Sessão do Conselho de Estado” – obra vencedora do concurso da  Exposição do Centenário da Independência. Quadro da paulista Georgina Moura Andrade de Albuquerque (1885-1962), acervo do Museu Histórico Nacional no Rio de Janeiro e destruída no incêndio de ontem (2). A artista valoriza a figura de Dona Leopoldina, que dialoga com José Bonifácio de Andrade e Silva de pé em primeiro plano. Os demais membros do Conselho são Martim Francisco Ribeiro (sentado), Joaquim Gonçalves Ledo (mãos sobre a mesa); em segundo plano veem-seCaetano Pinto de Miranda Montenegro, Manoel Antônio Farinha, Lucas José Obes e Luiz Pereira da Nóbrega. Georgina de Albuquerque, natural de Taubaté, foi a primeira mulher a se dedicar à pintura histórica no Brasil. 

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