sexta-feira, 9 de outubro de 2020

JOSÉ LEWGOY, SEMPRE PERFEITO.

 JOSÉ LEWGOY (1920-2003) foi um ator extraordinário. Brilhou nas telas do cinema e da televisão. Costumam dizer que ele foi o grande vilão do cinema e da TV brasileira, mas isso é reduzir seu talento. Fez de tudo no cinema nacional: chanchada, pornô chanchada, Cinema Novo e ganhou o mundo com o diretor alemão Werner Herzog (“Fitzcarraldo”). Franco Rossi (“Uma Rosa para todos”) e Paul Mazursky (“Luar sobre Parador”). Como diria um dia: "Em nome da sobrevivência, gastei meu Shakespeare num monte de filmes ruins". Estudou artes cênicas na Universidade de Yale (Connecticcut/USA), graças a uma bolsa de estudos. Fez várias novelas a partir de 1973. Em uma reportagem especial para o JORNAL DO COMÉRCIO, de Porto Alegre, o jornalista Márcio Pinheiro, cita uma entrevista em que o ator se compara ao transatlântico do filme “E la Nave va” (Fellini): “imenso, adora ópera, anda balançando e tem uma tripulação numerosa ‒ os personagens que carrega”.



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